Família de traficantes é condenada no Alto Vale; drogas eram estocadas em Penha


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Um esquema de tráfico drogas que funcionava em uma casa de prostituição condenou 11 pessoas no Alto Vale do Itajaí. O cartel funcionava em Apiúna e as drogas eram distribuídas em Rio do Sul, Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras e Taió. Além da prisão, os envolvidos terão que pagar multas que somam R$ 600 mil. O julgamento foi feito em primeira instância e ainda cabe recurso.

Conforme a investigação, o grupo traficava cocaína, crack, ecstasy e principalmente maconha. Quem comandava a operação era um homem que tinha como parceiros familiares, como o pai, a mãe, a irmã, companheira e a tia.

De acordo com a investigação feita pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ibirama em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina, o chefe do esquema e a companheira eram os donos da casa de prostituição e era a partir deste local que as drogas eram enviadas para as outras cidades do Alto Vale.

O homem considerado chefe do cartel recebeu pena de 22 anos e dois meses de reclusão mais dois anos de detenção pelos crimes de organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas, posse e porte ilegal de arma e exploração de casa de prostituição. Já a companheira recebeu pena de 20 anos e oito meses de reclusão mais dois anos e quatro meses de detenção pelos crimes de organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas, posse ilegal de arma e exploração de casa de prostituição.

Quem fazia o gerenciamento da boate eram o pai e a irmã do líder do grupo, segundo a investigação. Além da gerência, eles também ajudavam e coordenavam o tráfico no estabelecimento. O pai foi condenado a 14 anos de reclusão e posse ilegal de arma. A irmã teve pena de 12 anos e 10 meses de reclusão mais um ano de detenção pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas e exploração de prostituição.

A mãe e a tia do chefe, junto de outro integrante tinham parte importante no crime, de acordo com a investigação. Eram elas que auxiliavam na estocagem das substâncias para o grupo em Penha, no litoral. Além disso o trio também informava o chefe sobre as movimentações dos usuários de drogas e da polícia. O terceiro integrante fazia o transporte da droga de Penha para Apiúna e era responsável por mapear novos pontos para explorar e aumentar o tráfico.

A mãe foi condenada a 14 anos de reclusão mais um ano de detenção pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas e de posse e porte ilegal de arma de fogo, e a tia foi condenada a 12 anos e dez meses de reclusão por tráfico, associação para o tráfico de drogas e de porte ilegal de arma. O outro integrante recebeu pena de cinco anos e seis meses de reclusão por associação para o tráfico de drogas.

 

Com informações do NSC TV