Covardemente, servidores da saúde de Penha são ignorados pelo poder público durante protesto; com medo, representante do governo observa tudo de longe, e sem máscara
Nesta segunda-feira às 17h, trabalhadores da Saúde de Penha se reuniram em frente à Prefeitura Municipal.
Os servidores foram ao local logo após o expediente e deram seus gritos de socorro através de faixas e frases entoadas para quem quisesse ouvir.
Não foi o caso. Novamente, do prefeito de Penha. Aquiles da Costa se esquivou de ouvir aos servidores, que vem pleiteando uma reunião desde janeiro, sempre sem sucesso.
Enquanto o protesto acontecia, o prefeito estava em outro lugar, apresentando para os seguidores do próprio instagram os veículos para a saúde que foram conquistados através de verbas do Governo Federal. [Sim o Governo Federal mandou verba para a Saúde de Penha, e com ele foram comprados carros.]
Voltando à manifestação: apenas um representante do gabinete municipal se encontrava no local, acompanhando à distância e fotografando os servidores: Camila Luchtemberg, que sem máscara e com muito medo diante do povo exercendo seu direito ao protesto, não conseguiu dar um passo para ir dialogar.
Enrolando os servidores até então, a Prefeitura alegava que não podia dar reajustes salariais em plena pandemia, mas somente e coincidentemente nesta segunda-feira, é que o STF determinou que sim, era inconstitucional, ou seja, até ontem podia e hoje não pode mais.
Porém os servidores pedem insalubridade, pedem gratificações, pedem água (eles tem que bancar a água que tomam junto dos pacientes porque não havia licitação até alguns dias atrás) e entre outras coisas, pedem RESPEITO.
Voltando ao prefeito de Penha, aquele que em 18 de janeiro gritou aos 7 ventos que era o novo secretário de saúde, DELETOU A INFORMAÇÃO DE TODAS AS SUAS REDES SOCIAIS, inclusive da prefeitura e recuou, afirmando recentemente que apenas levou o gabinete para a Saúde.
E assim segue Penha: sem secretário de saúde, sem ninguém para conversar com os próprios servidores, ampliando o caos que vive a cidade.
COVARDIA.