Ação de vizinho resulta na prisão de homem que tentava furtar residência
A atenção e a proatividade de um vizinho possibilitaram a prisão em flagrante de um homem que estava furtando uma residência, no Centro de Barra Velha. A guarnição da Polícia Militar foi acionada através do 190, deslocando até o local, na Rua Miranda Coutinho, onde falou com o solicitante. Ele relatou aos policiais que recebeu a ligação de um vizinho que transitava pela sua rua e que teria visto um homem dentro do pátio de sua residência segurando uma sacola com um sapato no interior e forçando uma das janelas da parte da frente para tentar entrar na casa.
Este mesmo vizinho deteve o indivíduo no local até a chegada do dono da residência, que reconheceu que o sapato que estava na sacola é de sua propriedade e acionou a Polícia Militar. Os policiais efetuaram a prisão do detido em flagrante pelo crime de furto, conduzindo-o até a Delegacia de Polícia.
O Capitão Ruy Florêncio Teixeira Junior, Comandante da Polícia Militar de Barra Velha e São João do Itaperiú, comentou a ocorrência: “Sempre recomendamos a não reação das pessoas em qualquer tipo de ação criminosa violenta, para que não se exponham a um risco desnecessário. Ainda assim, incentivamos e enaltecemos as ações dos cidadãos nas situações em que eles podem fazer isso sem se colocar em perigo, como nesse caso”.
O Comandante também reforçou a importância de os cidadãos adotaram uma postura mais proativa e vigilante. “O criminoso trabalha seguindo a lógica do menor esforço e do menor risco. Portanto, com ações simples e eficientes temos que aumentar o esforço e o risco que eles correm: estar sempre vigiando a rua, vendo se não há pessoas estranhas e desconhecidas; interpelando essas pessoas sobre o motivo da permanência delas ali; e até ligando para o 190 sempre que houver a suspeita de que essas pessoas estejam tramando algo ou cometendo algum crime na nossa vizinhança. Isso vai tornar o ‘trabalho’ dos criminosos mais difícil, fazendo com que eles procurem outros lugares onde não correrão o risco de serem identificados, abordados e presos”, explicou o Capitão.