Caravelas-portuguesas estão presentes nas praias de Penha e Balneário Piçarras nesta quinta-feira
O leitor Marcos Aguiar enviou imagem de uma caravela-portuguesa encontrada por ele mesmo em uma das praias de Penha.
Pela manhã, os guarda-vidas já hasteavam bandeiras lilás nos postos, indicando a presença de águas-vivas na região. Durante o dia, os bombeiros militares foram acionados para atendimento à vítimas de queimaduras pelas caravelas, tanto em Penha quanto em Balneário Piçarras
Conforme o Penha Online já havia informado em outras ocasiões, veja como se proteger e remediar em caso de contato
Devido ao vento maral, as Caravelas-Portuguesas continuam chegando em nossas praias. De acordo com o biólogo Éric Comin as caravelas-portuguesas oferecem grande risco, pois seus tentáculos liberam substâncias extremamente urticantes que podem causar queimaduras de terceiro grau.
Apesar de interessantes, não se iluda com suas cores e tons translúcidos e vibrantes: elas são venenosas. Muito confundidas com águas-vivas, seus parentes próximos, elas são bem mais perigosas, podendo até matar. Importante frisar que os organismos não atacam, porém o contato na região torácica de crianças ou de doentes cardíacos com as toxinas das caravelas-portuguesas pode causar arritmia cardíaca ou até mesmo parada cardiorrespiratória, que pode levar à morte.
Em contato com uma caravela, os especialistas indicam nunca lavar a região afetada com água doce, pois ela espalha as células urticantes. Como consequência, aumenta a área queimada e a dor. Tampouco deve-se tentar limpar com álcool e esfregar a área atingida. Os primeiros socorros devem ser feitos ainda na praia, lavando a região afetada com água do mar. A água salgada pode ser levada para casa a fim de continuar o tratamento. Gelada, deve-se aplicá-la até a dor passar e a vermelhidão diminuir. É indicado ainda o uso de vinagre, que impede que as toxinas se espalhem no corpo e também alivia a dor. Se possível, recomenda-se buscar assistência médica.
Imagem: Marcos Aguiar / Penha Online