Moradores da Rua Luiz de Gonzaga Medeiros, em Penha, seguem sofrendo com atoleiro


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Durante toda a última semana, moradores da Rua Luiz de Gonzaga Medeiros, na localidade do Mariscal, em Penha, enviaram ao Penha Online suas reclamações em virtude das péssimas condições da rua. Algumas publicações foram feitas e a Secretaria de Serviços Urbanos enviou uma máquina ao local. Na sexta-feira, um dos reclamantes nos afirmou que de fato a máquina foi, e enviou outro relato:

“Vieram arrumar a nossa rua e estragaram mais ainda. Não entendo o que eles querem fazer! Botaram umas pedras enormes que meu carro não passa, tenho um Gol, arrasta tudo, estourou meu cano de escape. Nem sair de casa posso mais. Fizeram de qualquer jeito, não sei se a maquina volta hoje pra terminar”.

Durante o final da última semana, uma moradora do local enviou outro pedido de socorro: “Queria pedir por favor que você publicasse a nossa situação aqui, está impossível de sair de casa para trabalhar, as crianças para irem à escola, eles chegam na escola todos sujos. A Prefeitura tem que olhar por nós aqui”.

Nesta terça-feira, outra reclamação retrata a situação caótica em que os moradores estão vivendo no momento. “Uma moradora aqui teve ir trabalhar a pé porque não tinha como sair com a moto de casa. Até tentamos ajudar ali mas no final ela já tava atrasada pro trabalho e foi a pé mesmo. O caminhão do lixeiro passou e fez outra vala onde ainda não tinha. Meu ponto de vista é que o cara da máquina que vem aqui ele não sabe o que tá fazendo ou não tá fazendo com vontade, porque ele jogou parcialmente umas britas lá e ajudou um pouco em uns pontos, mas falta empenho de resolver o problema. Eles fazem muito de qualquer jeito. A gente fica triste com isso, agora é tempo de chuva, as crianças saem pra ir pra escola, a escola é perto mas chegam ali cheios de barro. As crianças se sujam e sofrem bullying dos colegas. O material tem, eles tão asfaltando aqui perto, tem material retirado da rua que eles podiam espalhar aqui. O prefeito devia ter aqui o mesmo empenho que teve lá na Alfredo Brunetti. Ele não ia querer morar aqui, ninguém ia querer morar do jeito que tá isso aqui. A gente paga pra gente ter a rua boa. Eu não posso andar na rua que eu moro, aonde vão os meus impostos? É uma tristeza sair de casa, chegar em casa, eu tô pensando em me mudar da Penha”.

O Penha Online vai novamente repassar o caso à Prefeitura.

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