Moradores de rua espalhados por Penha seguem gerando reclamações por parte de munícipes e comerciantes


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Relato recebido pelo Penha Online de uma moradora de Penha:

“A Assistência Social de Penha precisa dar um jeito nesses moradores de rua. Fui na sexta-feira às 8h da uma caminhada até a Praia do Quilombo com meu esposo e uma moradora de rua que anda com vários cachorros começou ameaçar a gente de morte, falando vários palavrões, nós corremos e ela atrás de nós, gritando completamente louca. Eu fiz um boletim de ocorrência na polícia. Me falaram que ela anda com uma faca. Estou com medo de ela pegar nós, a polícia tem que dar um jeito, nós sendo moradores da Penha e nunca vi tantos moradores de rua aqui. As autoridade tem que dar um jeito. Eu e meu marido não temos mais idade para tá correndo de pessoas loucas. Essa moradora de rua é baixa, mais ou menos 1.55m, ela é meia loira e anda com vários cachorros”.

No início de fevereiro o Penha Online já havia conversado sobre o assunto com o secretário da Assistência Social, Sérgio de Mello, que disse que não ser possível simplesmente enviar estas pessoas embora como muitos pedem: “hoje para encaminhar alguém embora ele precisa ser referenciado, ser de uma determinada cidade e a família recebê-lo de volta, ou ficar numa casa de recuperação, por isso é bem difícil. Sempre que há essa condição a gente o faz”, disse.

O secretário afirmou ainda na ocasião que foi iniciado um trabalho em conjunto com a Polícia Militar: “já fizemos uma primeira ação e terá outras, para que possamos amenizar a situação nos próximos dias”, conclui.

Apesar das ações citadas pelo secretário, o problema se estende até o momento, deixando moradores e comerciantes de Penha desconfortáveis com a situação.

 

Imagem: ilustrativa / Agência Brasil