Ponte sobre o Rio Gravatá começa a ter sua base fixada no fundo do leito


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Segundo a Prefeitura de Penha, etapas cruciais na construção da ponte sobre o Rio Gravatá começaram a ser desenvolvidas pela empreiteira responsável pelos trabalhos: as fundações profundas e os estaqueamentos. Por conta da complexidade dos serviços e para segurança no canteiro de obras, o trânsito de veículos está bloqueado.

Além destas etapas, a Construtora Hejos, que venceu o certame para construir a ponte, avança em pequenas demolições estruturais. Pelo projeto idealizado pela Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, a nova ponte – que também possui viés arquitetônico turístico – terá 26 metros de extensão e 14,8 metros de largura e um vão maior, justamente para facilitar a navegação dos pescadores artesanais. Ciclovia e passeio também compõe a estrutura.

A Hejos venceu a licitação com a proposta de R$ 2.438.757,20 – exatos R$ 330.344,67 a menos do valor previsto no edital, lançado a R$ 2.769.101,87 e tem prazo de seis meses, a contar de 5 de março, para concluir a obra, que será paga pelo Governo do Estado.

O trânsito entre as duas cidades foi desviado pelas ruas Luísa Alexandrina (Penha) e Avenida Rio do Sul (Navegantes), onde há uma segunda ponte. O acesso a Rua Luísa Alexandrina é feito pela Rua Júlia da Costa Flores (bairro Gravatá) ou Rua Angiolete João de Freitas (bairro Santa Lídia).

Um pontilhão exclusivo para a passagem de pedestres e ciclistas foi construído lateralmente à obra. Há sinalização proibindo que motociclistas a utilizem para travessia entre Penha e Navegantes – situação que não vem sendo respeitada. Os governos públicos pedem, em prol da segurança social, que a proibição seja cumprida. Uma câmera de monitoramento especial foi instalada no local, na tentativa de coibir a prática.

“Uma obra que vai melhorar a mobilidade entre Penha e Navegantes, além do quesito segurança, já que a ponta apresenta sinais perigosos de alta corrosão. O vão mais elevado vai favorecer a passagem de embarcações, especialmente da pesca artesanal, que utiliza o canal como forma de chegar ao oceano em busca do sustento familiar diário”, detalha o prefeito Aquiles.

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Imagem: Prefeitura de Penha