O design das cidades inteligentes
Em 1900, 10% da população mundial vivia em cidades; em 2007, 50% da população já vivia em cidades. Conforme as Nações Unidas, até 2050, aproximadamente 66% da população viverá em áreas urbanas.
As informações compõem um alerta: como estamos pensando as nossas cidades? Qual design queremos e teremos? E o que estamos fazendo hoje? A confirmação mostra o quanto ser criativo também é ser responsável. A taxa sem precedentes de crescimento urbano cria urgência para encontrar formas inteligentes de gerenciar estes complexos desafios
Gestores públicos, construtores, arquitetos, engenheiros e designers precisarão de mudanças cruciais em seus planejamentos urbanos e em suas prioridades, com vistas a um desenvolvimento de cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis.
O dilema impõe uma maior preocupação com as necessidades das pessoas que vivem e utilizam as cidades e um reforço na função social do espaço da cidade como local de encontro. A arquitetura em prol de cidades mais humanas, “cidades para pessoas”, impacta este debate.
O design, por sua natureza transdisciplinar, tende a adotar um enfoque holístico quanto ao modo de facilitar e proporcionar a melhor solução possível para as partes envolvidas. Mas o que é ser uma cidade inteligente?
Uma cidade inteligente (CI) é aquela que investe em seu capital humano, social e tradicional (transporte), e em modernas infraestruturas de comunicação (TICs), visando um crescimento econômico sustentável e uma elevada qualidade de vida, com um prudente gerenciamento dos recursos naturais, por meio de uma governança participativa.
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JANETE KRUEGER
ARQUITETA URBANISTA – CAU A 36058-9
CONSELHEIRA CAU SC – 2021/2023
Arquiteta especialista em Arquitetura no Mercado de Luxo
Egressa no MBA de Gestão de Obras
Coordenadora do Clube da Madame Fifi – mulheres empreendedoras
Gestora do Espaço Hubert
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