Penha confirma caso de dengue e pede que comunidade recepcione agentes de saúde


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A confirmação de um caso de dengue contraído fora da cidade e notificado à Secretaria de Saúde local no último dia 21 de fevereiro, mantém em alerta a Vigilância Epidemiológica de Penha, que nesta terça-feira, 3 de março, reforçou o pedido para que a comunidade do centro e bairros atenda bem aos agentes comunitários de saúde, que ampliaram as visitas domiciliares visando o repasse de orientações e vistorias de combate à doença. O paciente notificado já passa bem e seu quadro já está normalizando.

De acordo com Alexandre Deolindo, fiscal sanitarista e coordenador do programa de prevenção, Penha até o momento está com 85 focos do mosquito Aedes Aegypti, e continua na qualidade de infestado. “Estamos com esse caso importado da doença, o que requer maior atenção, pois já somos um município que tem a presença do mosquito transmissor, e a combinação ‘mosquito/doença’ é um complicador”, observa.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Penha, quase todo o Município tem a presença do mosquito, e o único bairro que ainda não detectou o Aedes Aegypti foi São Nicolau. Alexandre ainda frisa que estão sendo registradas muitas recusas dos moradores em atender os agentes.

“Estamos visitando todo o Município, com intuito de orientar, eliminar depósitos, e tratar os depósitos que não podem ser eliminados”, detalha ele. “Os moradores precisam atender bem o agente comunitário, visando essa prevenção”, pontua o coordenador.

Os agentes endêmicos locais estão uniformizados com um colete verde com o brasão da cidade, e com crachá de identificação. Em caso de dúvidas, o morador pode ligar para Secretaria de Saúde da Prefeitura, e conferir o nome do funcionário. O telefone é o (47) 3398-1533. Atualmente, Penha conta com 288 armadilhas espalhadas pela cidade, e o tratamento precisa seguir sendo feito casa por casa, até atingir 100% dos domicílios.

“Pedimos para a população entrar com a gente nessa luta. A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas”, finaliza.

Com informações da Prefeitura de Penha