Com 844 focos larvários positivos em Penha, Secretaria de Saúde lança Plano de Contingência para conter avanço do Aedes aegypti


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A Secretaria de Saúde de Penha lançou o Plano de Contingência para Enfrentamento da Dengue, Febre Chikungunya e Vírus Zika no município. O documento norteia ações evolutivas de combate ao mosquito transmissor das doenças, o Aedes Aegypti – do qual o Programa Municipal de Combate à Dengue já localizou 782 focos larvários positivos. O documento está disponível no Diário Oficial dos Municípios.

“O Plano de Prevenção detalha de ações de reconhecida eficácia para a prevenção de epidemias dessas doenças, e que devem ser implantadas ou intensificadas no cotidiano dos serviços. Este plano apresenta também as ações corretivas e de contingenciais que devem ser realizadas em situações epidêmicas em razão da ausência de implantação ou interrupção das ações preventivas”, detalha o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros.

Com 844 focos larvários positivos, somados a outros 68 casos de dengue (58 autóctones e 10 não autóctones), o Plano prevê a execução de até quatro etapas – casos não ocorra uma redução dos números. “Os níveis de etapas são os chamados níveis de ativação, conforme vão aumentando as ameaças, os níveis também vão aumentados e as ações mudam ou se intensificam. Atualmente estamos no nível 1, nesse nível existe uma ameaça importante e essa situação exige a mobilização de recursos locais e apoio estadual”, explica o coordenador do Programa, Alexandre Deolindo.

As ações que já estão em prática envolvem diversos setores, como Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Programa Dengue, bem como Atenção Básica, Comunicação e a própria Gestão. São diversas ações já em execução: acompanhamento epidemiológico, monitoramento de casos suspeitos, atualização diária dos números, fomento da equipe e ações de bloqueio químico do vetor estão em execução.

Além disso, está ativa a Sala de Situação de Combate ao Aedes, com o objetivo de articular e promover ações intersetoriais. Campanhas de conscientização também ganharão as mídias locais, com foco no desenvolvimento de estratégias de sensibilização no controle à dengue, febre de chikungunya e zika vírus com material informativo e espaço na mídia.

“Vale lembrar que estas ações servem para o Nível de Ativação 1 e entende-se que quando há a redução de incidência por 2 semanas e, compreendendo que existe o Nível 0 (onde a ameaça é importante, mas a jurisdição local responde com seus recursos disponível, sendo o estado responsável apenas pelo monitoramento), é possível – e há a tendência – à retomada ao nível endêmico da doença, compreendendo a desativação gradual do Plano de Contingência”, encerra Alexandre.

Pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), Penha é considerada cidade infestada pelo Aedes. Essa classificação se deu, em abril de 2018, em virtude de os agentes endêmicos também terem localizado, com frequência, focos do mosquito em residências situadas em um raio de 300 metros das armadilhas estratégicas do Programa.

PRINCIPAIS MEDIDAS PARA EVITAR A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO

– Não deixar água acumulada
– Destinar de maneira correta o lixo e outros resíduos
– Cobrir caixas d’água
– Utilizar areia nos vasos de plantas
– Deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo
– Retirar a água dos pneus e reservá-los em ambientes protegidos

Confira o Plano de Contingência completo aqui

 

Imagem: Prefeitura de Penha