[VÍDEO] Moradores do Itacolomi pedem socorro ao poder público devido ao furto de fios elétricos
O Penha Online recebeu dois desabafos de moradores do Norte de Balneário Piçarras, mais precisamente do bairro Itacolomi, referente aos altos números de casos de furtos de fios elétricos, principalmente. No vídeo (que você pode conferir abaixo), um homem foi flagrado por um morador enquanto furtava fios da rede de energia elétrica.
“Gostaria de comunicar o descaso do município de Balneário Piçarras com a segurança pública. Minha residência na Rua Estados Unidos foi alvo de furto dos fios de luz por duas vezes esse ano. A segunda vez foi três dias após a recolocação dos fios. Na mesma rua tem uma obra que foi furtada três vezes e hoje conta com um segurança, dia e noite. Pense isso para fazer um sobrado. Ainda na mesma rua desmontaram o banheiro de uma casa levando até os caixilhos da porta, metais. Com grade e tudo não tem quem segure Nesse vídeo mostra um cara durante o dia uma rua após a Rua da Querência, foi filmado enquanto a polícia não chegava”.
Um morador da Rua Pirabeiraba diz que está indignado com toda a situação: “tudo isso é responsabilidade principalmente da Prefeitura, porque quando os primeiros traficantes estavam começando a se instalar nas ruas Mário Neto, Santa Luzia, Ilhota, quando as invasões começaram, pessoas como eu e muitas outras foram denunciar na Prefeitura a situação. E nada foi feito. Agora tá cheio. Temos bocas de tráfico, várias bocas de tráfico. Deixaram acontecer, e não faz muito tempo. Agora não podemos fazer nada. Tá cheio de receptador de alumínio, de ferro, bloqueiam as ruas, fazem um carnaval com a polícia e tá aí o resultado da incompetência, e da bandidagem. E é responsabilidade de todas as entidades que receberam denúncias e não fizeram nada. Agora pode esquecer”, lamenta.
Nas últimas semanas a Polícia Militar e a Prefeitura tem feito investidas contra locais que estariam receptando fios e outros tipos de materiais, na tentativa de coibir a prática. Apesar das operações, moradores afirmam que tais ações são insuficientes, e que a cidade “já é deles”, referindo-se aos criminosos.
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