Dois casos de dengue em Penha; pacientes passam bem e ainda há um caso em exame


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A Vigilância Epidemiológica de Penha confirmou nesta quarta-feira, 8 de abril, a existência de dois casos de dengue no município. De acordo com Alexandre Deolindo, coordenador do setor, os pacientes passam bem e os casos são os chamados “autóctones”, ou seja, foram transmitidos dentro do próprio Município, o que eleva o alerta de combate à doença.

Os pacientes são do bairro Nossa Senhora de Fátima, e receberam da Secretaria Municipal de Saúde toda a assistência desde os primeiros sintomas, com exames fornecidos e acompanhamento médico. Deolindo destaca que a primeira informação seria de oito pessoas contaminadas na cidade, o que foi negado.

Destes, cinco casos foram descartados, dois confirmados e um deles aguarda resultado. O prefeito Aquiles da Costa e seu secretário de Saúde, Sérgio de Mello, solicitaram o monitoramento semana da rede de armadilhas instaladas no centro e bairros de Penha, com ênfase nos bairros considerados infestados. Nesta quinta-feira, dia 9 de abril, a Prefeitura de Penha promove uma aplicação extra de inseticida no bairro onde os casos foram informados.

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A dengue é doença febril grave causada por um arbovírus, transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. A Saúde de Penha pede então que todos reforcem a higienização de seus lares, e verifiquem se há espaços de acúmulo d’água no entorno.

“Nesse aspecto, é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver”, comenta Sérgio.

Os principais sintomas da doença são febre alta (acima de 38,5º), dores musculares intensas e dor ao movimentar os olhos, além de mal estar e falta de apetite – podem ocorrer dores abdominais e vômitos persistentes. A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. O repouso, o consumo d’água e a hidratação por soro são indicados, além de não se buscar a automedicação.