Paciente denuncia assédio de médico durante atendimento em Pronto Atendimento


PUBLICIDADE

Uma moradora de Balneário Piçarras denunciou ter sofrido assédio de um médico ao ter procurado socorro no Pronto Atendimento de Balneário Piçarras. “Ele foi mexer no meu ombro, aí ele olhou assim e falou ‘nossa que bonita’, e ficou me alisando perguntando o que eu tinha feito com meu braço pra machucar ele. Meu deus do céu, a gente não tem um pingo de respeito nem no hospital”, disse ela. A conversa foi gravada, e em dado momento o médico afirmou que “um incômodo desse, ele queria todo dia”.

Em seguida, a paciente relatou já ter saído do Pronto Atendimento, e concluiu: “meu Deus cara, pensa na pressão. Ele me passou remédio pra dor e me disse ‘e você, fala de você’. Eu querendo ir embora, morrendo da fome pois tinha ficado mil anos esperando, mas aí ele veio de novo no meu ombro e falou ‘o que aconteceu com seu ombro, me conta sobre você, quantos anos você tem’. Daí ele perguntou se eu tava solteira e pediu meu número, tu acredita?”

O caso ocorreu há aproximadamente 10 dias, quando o Penha Online levou a denúncia para a Prefeitura de Balneário Piçarras, que afirmou que a Secretaria de Saúde iria apurar a situação junto à empresa terceirizada responsável pelo contrato com o médico. Agora, nesta quinta-feira, dia 13, a prefeitura informou à nossa reportagem que o médico permanecerá na função. “Ele trabalha para uma empresa terceirizada que optou por mantê-lo após conversar com ele sobre a situação. O médico se comprometeu a não mais se comportar daquela maneira”, afirmou a Prefeitura em nota ao Penha Online. Contudo, após esta publicação feita na noite de quinta-feira (13), a Prefeitura de Balneário Piçarras retornou o contato informando que houve um equívoco na resposta, e enviou a nota correta sobre o caso, que segue abaixo:

“O Município de Balneário Piçarras, repudia toda e qualquer manifestação de assédio, dentro ou fora das suas repartições. Entendemos que o Município deve garantir e assegurar ao cidadão usuários atendimentos seguros e livre de qualquer violência, em todos os seus equipamentos. Também reconhecemos nossa responsabilidade de fiscalização quanto às empresas terceirizadas contratadas para prestar o serviço público, motivo pelo qual nos comprometemos a tomar providências junto a empresa do qual o médico é contratado”.