Penha: professor se recusa a ligar aparelho condicionador de ar, estudantes passam mal e aluno se corta ao tentar abrir janela
Um caso ocorrido nesta manhã de quarta-feira, no colégio Paiva, em Penha, antecipou a abordagem de um problema denunciado ao Penha Online diversas vezes no último verão, vindo tanto em colégios estaduais – como foi o caso de hoje – quanto de escolas municipais: alguns professores e/ou diretores que se recusam a ligar os aparelhos condicionadores de ar, mesmo com a temperatura próxima dos 30°. No caso em questão, os alunos não tiveram o pedido atendido, mas obtiveram “autorização” para abrir as janelas, momento em que um estudante se feriu. A mãe dele trouxe o caso à nossa redação:
“Quero relatar a m… que aconteceu hoje! Meu filho estuda no Paiva, com duas aulas de matemática seguidas e aproximadamente 30 alunos na sala… o professor não permitiu que ligassem o ar condicionado… alunos falaram com alguém na secretaria, e ela disse para não ligar o ar, que o professor é quem decide. Eles ‘permitem’ abrir as janelas, que por sinal estão em péssimo estado de conservação, e uma delas acabou ferindo meu filho que foi abrir a janela. Tive que largar o que estava a fazer e correr com meu filho para o Pronto Atendimento! Acredito que esse tipo de atitude não é condizente a de um educador, que está numa sala abarrotada de alunos e totalmente fechada tanto janelas quanto cortinas, em plena onda de calor que estamos passando! Deixo minha indignação com a falta de EDUCAÇÃO DESSE EDUCADOR!!! Deixo também um pedido de verificação das condições físicas dessa escola, pois são vidas que lá passam um valioso tempo, e vidas importam! Outra coisa: não foi a escola que me ligou avisando, foi a namorada dele, que também estava na sala e também passou mal por causa do calor, teve vômitos. E quando fui buscar eles, ninguém da escola veio falar comigo”, disse a mãe.
A diretoria do colégio não foi ouvida para explicar o caso devido à ausência do diretor Zaca, em função da cerimônia fúnebre de seu pai. No entanto, o ocorrido serve de alerta e também de pedido antecipado aos responsáveis pelas unidades escolares, para que problemas semelhantes não continuem ocorrendo durante a onda de calor que atua sobre o país no momento, e do verão que se aproxima.
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