[VÍDEO] Vereador denuncia que médicos pediatras atuam em Penha sem especialidade; terceirizada e prefeitura rebatem


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Na noite da segunda-feira(16), o vereador Luiz Eduardo Bueno, o Duda, fez uma denúncia extremamente grave durante a sessão na Câmara de Penha. Por 48 horas o Penha Online fez contato com a prefeitura buscando o contraponto documental acerca das denúncias que envolvem a Saúde da cidade, mas os documentos não vieram até o momento desta publicação. Sobre a denúncia, Duda afirmou ter recebido uma informação anônima e apurou irregularidades na qualificação de médicos que atuam na cidade a partir do contrato entre a prefeitura uma empresa terceirizada. Segundo o vereador, que exibiu detalhes e documentos, médicos sem especialidade em pediatria estão atuando no município sem serem de fato pediatras, tendo eles a qualificação de clínicos gerais, e que a empresa foi paga como se os profissionais fossem pediatras.  No vídeo abaixo, ao final da matéria, é possível conferir a fala completa.

Em nota ao Penha Online, ainda na noite da segunda, a prefeitura de Penha refutou as informações do vereador: “a informação repassada pelo vereador em tribuna não procede. A equipe da Saúde irá providenciar todas os documentos e enviará ao longo dessa semana. Porém, de antemão, adiantamos que TODOS os médicos citados tem RQE, especialização ou pós em pediatria”.

Já a empresa terceirizada informou ao Penha Online que não iria enviar as documentações que provam o contrário das falas do vereador, porque iria acioná-lo na Justiça e lá então apresentaria tais documentos.

Dos profissionais que em agosto integram a lista apresentada pelo vereador, 15 não possuíam o RQE de pediatria, sendo que um dos profissionais adquiriu certificado no último dia 02 de outubro, cujo registro não aparecia no sistema do Conselho Regional de Medicina até a noite desta quarta-feira(17). Ainda segundo o vereador, 4.051 crianças foram atendidas neste período.

Tão logo a prefeitura ou empresa terceirizadas queiram se manifestar, o Penha Online segue à disposição.

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Imagem: Câmara de Penha