Silvana Liesenberg é a quarta convidada da “Noite do Artista” em Penha
A tecelagem nos evoca uma memória ancestral – a lembrança daqueles nossos antepassados que confeccionavam de maneira rudimentar suas próprias vestes. Mas a prática também nos traz as possibilidades dessa arte em suas múltiplas cores, tonalidades e desenhos. Neste sábado, 10 de outubro, a cena cultural de Penha terá mais uma edição da “Noite do Artista”, parceria entre a Fundação Municipal Cultural de Penha, o Coletivo Cultural Ecovida e o Food Park Porto Penha.
Os organizadores trazem a exposição de Silvana Liesenberg, uma criativa tecelã que une suas produções à beleza das temáticas desenvolvidas. De acordo com o professor Eduardo Bajara de Souza, superintendente da Fundação, todo sábado, uma referência artística da cidade ou região vem apresentando seu acervo no Porto Penha, localizado na Rua Alfredo Brunetti, nº 484, em Armação do Itapocoróy (rua de acesso ao Castelo das Nações, no Parque Beto Carrero World). Já passaram pela exposição Márcio Carneiro e Vanja Rebello; na semana passada, o mau tempo impediu a exposição da tecelã Michelly Pacheco, que será deslocada para outra data.
O horário da exposição de Silvana será das 18h30 às 23h, e o projeto tem revezado artistas plásticos, artesãos e outros, com exposições de quadros, peças e outras criações. “A exposição poderá ser visitada livremente, e o visitante poderá comprar peças, caso queira, diretamente com o artista”, observa Bajara.
A organização observa que o local segue todas as normas sanitárias decretadas pelos organismos de saúde, observando as regras para evitar aglomerações. “É um evento tranquilo, que se pode prestigiar com segurança, de maneira isolada ou em família”, pontua Bajara.
A convidada da vez
Natural de Itajaí, Silvana Liesenberg apaixonou-se pela tecelagem artesanal e resolveu abandonar a carreira na área industiral. Próxima ao pai e ao mar, em Penha, outras duas grandes paixões, está muito satisfeita e faz planos para aprimorar seu trabalho com consciência ecológica junto ao Coletivo Cultural Ecovida. Para conhecer seu trabalho, é só chegar e visitar o Porto Penha neste sábado.