Agentes de saúde de Penha alegam que foram agredidos por policiais militares na Santa Lídia


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Hoje por volta de 10:15h na Santa Lidia, agentes epidemiológicos (agentes da dengue) teriam sido humilhados, ameaçados e agredidos pela Polícia Militar de Penha. Os agentes estavam em horário de serviço e realizavam a atividade no local, quando algum morador desconfiou e ligou para a polícia pedindo que averiguassem se eles realmente eram agentes de saúde, mesmo portando as credenciais e usando uniforme.

A supervisora dos agentes de campo do programa, Samara Formaggi, 28 anos, e Luís Fernando Ramos da Silva, 19, registraram o caso na delegacia. Eles contaram que estavam realizando inspeções de combate à dengue, quando foram abordados por uma viatura da PM, com dois policiais homens e uma mulher.

“Eles já chegaram colocando arma na cabeça, com violência. Um PM estava tirando fotos dos agentes de endemia. Daí um deles (Luís) perguntou porque ele estava tirando fotos. O policial se aproximou dele e deu um tapaço no rosto, que ele chegou a cair”, conta. O rapaz ficou com a boca cortada.

O PM ainda mexeu na moto de Samara, como se estivesse procurando algo de ilegal, mas não encontrou nada e quebrou o pisca esquerdo da Biz. A coordenadora conta que o policial estava sem identificação. Samara procurou a companhia da PM, mas não conseguiu registrar a agressão, porque o policial disse que o atendimento era só à tarde. Ela e o agente registraram queixa na delegacia e o agente já passou pelo exame de corpo de delito.

A prefeitura foi informada da agressão e disse que confia na apuração da PM sobre o caso. “Agressão foi a primeira vez que sofro. E não precisava disso, todo mundo estava de uniforme e de crachá, trabalhando”, conta a vítima. O capitão Bruno Monteiro, comandante da CIA de Penha, informou que as vítimas devem formalizar a denúncia no quartel para que o caso seja apurado, segundo informações do Diarinho.

O Penha Online não obteve retorno da assessoria de imprensa da PM.