A potabilidade da água é assunto da maior importância quando se fala em saúde da população. A água representa cerca de 60% do peso de um adulto e especialistas recomendam o consumo de, no mínimo, 2,5 litros por dia. Segundo a gestora de operações da Águas de Penha, Fernanda Barreto, a água contaminada e fora dos parâmetros recomendados pelos órgãos reguladores, no entanto, pode transmitir diversas doenças aos seres humanos.
Embora tenhamos muita água em mares, oceanos, rios e geleiras, apenas 0,27% da água está disponível para consumo humano, considerando a água subterrânea à 1 km de profundidade. Nosso principal problema com a água é a possibilidade do seu uso para consumo humano, ou seja, sua potabilidade.
Conforme o Ministério da Saúde, padrão de potabilidade são os valores de referência para determinar se uma água pode ser utilizada para consumo humano, tais como para beber, preparar alimentos e para higiene pessoal. No Brasil, a portaria que dispõe sobre os procedimentos para controle e vigilância da qualidade da água é aplicada para recursos captados e distribuídas pelas concessionárias como a Águas de Penha e para as águas captadas em fontes e poços.
“Os anexos desta portaria determinam padrões microbiológicos, químicos, radiológicos e organolépticos, atestando que o recurso distribuído para a população está adequado para garantir a saúde”, explica o gestor da concessionária.