Alívio: “incendiário de Armação” é internado em Instituto de Psiquiatria
Após cerca de sete meses de pânico, os moradores da Rua Jahiel Moacir Tavares, Penha, vão novamente ter sossego. O “incendiário de Armação” foi finalmente encontrado, abordado e encaminhado até o Instituto de Psiquiatria, em Florianópolis, onde passará por um segundo tratamento, uma vez que já ficou internado por 15 dias há cerca de 9 meses.
A crescente onda de ataques praticados pelo rapaz às residências vizinhas e até mesmo à sua própria casa – a qual ele incendiou em abril deste ano – vinha deixando apavorados todos os moradores da região. O “incendiário” queimava tudo que tinha dentro de casa, posteriormente do que sobrou do imóvel, ateava fogo em medidores de energia elétrica das residências, chutava portões e cercas durante as madrugadas, gritava, xingava e ameaçava os vizinhos, chegando ao ponto de agredir um vizinho e também o próprio pai, que já não morava mais com ele em função de tanta violência. Neste período, polícia, bombeiros, Ministério Público, Justiça e secretarias municipais de Penha foram envolvidos pelo clamor dos atingidos pelos ataques, pedindo pela intervenção antes que o pior acontecesse.
O secretário de Saúde de Penha, Rodrigo Medeiros, detalhou a ação: “a internação será feita pela Secretaria de Saúde. A gente não podia internar o paciente porque é uma internação compulsória a dele, eu precisava de uma decisão judicial, que saiu depois de muito lutar. O juiz realmente entendeu, a gente conversou com o Ministério Público e agora eles entenderam que a gente esgotou todas as vias administrativas. Era um problema de saúde mental dele. Determinada a internação compulsória, a gente executou. A Secretaria de Saúde já se organizou com relação a contratação da clínica e a gente vai pagar até o fim da internação, até que haja uma melhora, pra isso vamos solicitando relatórios para que isso dê seguimento e que ele se estabilize”, disse o secretário ao Penha Online.
A internação do paciente é por tempo indeterminado, devendo durar o quanto necessário.