Uma cena tórrida foi flagrada por várias pessoas por volta de 12:30h desta sexta-feira junto à Casa Lar Anjo Gabriel, em Penha. Segundo informações apuradas pelo Penha Online, o abrigo recebeu uma criança que estava vivendo na rua com a mãe, e vinham sendo vistas dormindo em um banheiro de um posto de combustíveis da cidade. Inconformada, a mãe foi para a porta do abrigo e exigiu a criança de volta, quando o caos se instaurou (assista ao vídeo no final da publicação).
“Meu filho não está aqui, ela negou abrir a porta pra conversar comigo, ficou com todos os documentos do meu filho, todo acompanhamento médico dele, com vacinas, exames meus, documentos. Sequestraram meu filho. Me negaram informação sobre a moça do Conselho Tutelar que tirou meu filho, vou processar eles todos, o CREAS informou que meu filho tava aqui e não tava. Eu entrei e conferi pessoalmente, ele não estava aqui. Isso aqui vai fechar, não vai abrir enquanto ele não aparecer, enquanto não me passarem informação correta”, disse a mãe em um vídeo registrado por um homem que gravou a cena de longe.
Ele passou ao Penha Online a informação e afirmou que ninguém que estava perto defendeu a coordenadora quando a agressora proferiu o primeiro tapa. “Daí então ela mordeu e arrancou um pedaço da orelha da mulher vestida de bege. A mãe tava muito transtornada. Uma mulher saiu de uma casa próxima e correu pra ajudar a vítima, mas já tinha acontecido a mordida. E depois da mordida a criança apareceu, uma mulher entregou a criança pra mãe se acalmar e ela saiu andando com o filho. Em seguida um pessoal foi atrás e a criança foi trazida de volta. Apareceu alguém ali, parecia um policial, e orientaram ela a ir ali na delegacia registrar um Boletim de Ocorrência e voltar depois”, afirmou.
Em nota, a Prefeitura de Penha falou ao Penha Online sobre o caso: “A mãe de uma criança abrigada, da qual ela está proibida de ter acesso, invadiu o abrigo. A coordenadora tentou conversar com ela e explicar a situação, mas acabou sendo atacada. Teve a orelha mordida. A Polícia Militar foi acionada. A Secretaria de Assistência Social repudia todos os atos de violência e neste momento presta atendimento à funcionária”.
A coordenadora foi encaminhada ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, junto com o pedaço da orelha, possivelmente para reimplante do mesmo.
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