O ciclone que atingiu a região nesta quarta-feira deixou estragos também em Balneário Piçarras. A Defesa Civil registrou deslizamentos de terra, queda de árvores, postes, placas e destruição de casas e órgãos públicos. O bairro mais atingido foi o Itacolomi, por conta da alta vazão do Ribeirão Ferido, que alagou mais de 40 ruas da comunidade. Em razão disso, foi ativado um abrigo no Ginásio Aurélio Solano de Macedo, no Centro.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Balneário Piçarras, Francisco de Assis Teixeira, logo pela manhã a prefeitura começou o trabalho de levantamento de estragos nos bairros do interior da cidade. Em torno de 100 casas ficaram detelhadas.
“Apesar de todas as ocorrências, não tivemos famílias desabrigadas no interior. Os danos são materiais”, comentou Francisco.
A orientação da Defesa Civil é para que as famílias desabrigadas ou desalojadas procurem pelo abrigo, no centro, ou casas de familiares para se protegerem.
O abrigo está sendo organizado pela Secretaria de Assistência Social no ginásio do Centro. Neste momento, não há famílias no local, mas a Assistência precisa de doações de lona, telhas de eternite, cobertores, colchões, alimentos prontos, materiais de limpeza e itens de higiene.
A Assistência está fazendo a busca ativa, de casa em casa, verificando quem precisa de ajuda. É oferecido transporte até o abrigo e as doações serão destinadas às famílias que precisarem de suporte da prefeitura.
Conforme o Secretário de Obras de Balneário Piçarras, Orli Carlos Ferreira Júnior, foi registrada apenas uma família desabrigada, na Rua Alagoas, no Bairro Itacolomi. Os quatro moradores não quiseram ir para o abrigo e foram para a casa de familiares.
Por conta das ocorrências nas casas de professores da rede municipal de ensino, as aulas de quinta-feira, 11, foram suspensas pela Secretaria de Educação.
Quem precisar de ajuda, deve entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone/Whatsapp (47) 9 9261-4287 (24 horas) e também no 3345-0702, em horário comercial.