No último dia 04, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Leila Antão completou cinco meses de serviços à população de Penha. Nesse período, foram 1.202 atendimentos especializados a pacientes com transtornos mentais e pessoas com necessidades decorrentes do uso do álcool e outras drogas.
“Esses números revelam a importância do CAPS para Penha. O relatório mensal aponta ainda o crescimento exponencial da demanda, muito em função do período pós-pandemia em que a saúde mental das pessoas foi muito afetada”, analisa o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros. O CAPS foi inaugurado em 4 de abril, e fica na Rua João Mariano Furtado, 131, em Armação.
Segundo a coordenadora do CAPS, Lucimar Tiburski, as demandas com maior índice de atendimento configuram-se em transtornos mentais leves a moderados, depressão, ideação suicida, uso abusivo de álcool e substâncias psicoativas. “O mundo ainda colhe os efeitos negativos da pandemia de coronavírus, que manteve as pessoas em suas residências e limitou o convívio social e familiar”, acredita a profissional.
Os profissionais que compõe a equipe são da área de psicologia, enfermeira, técnica de enfermagem, psiquiatria, artesã, técnico administrativo, assistente social, pedagogia e equipe de apoio. “O foco é realizar um atendimento que promova a reinserção de pacientes com problemas psicossociais. O CAPS Leila Antão traz um modelo de atendimento do Hospital Dia, ou seja, receberá um tratamento completo”, encerra Rodrigo.
O CAPS de Penha Leila Antão é de nível 1, e oferece tratamento para pessoas de todas as faixas etárias, que apresentam sofrimento mental de moderado a grave, como por exemplo a depressão, pensamento suicida, esquizofrenia e dependências químicas.
Imagem: Prefeitura de Penha