O aumento no número de fios soltos nos postes de iluminação pública de Balneário Piçarras tem chamado a atenção do governo municipal. A prefeitura recebe diariamente inúmeras reclamações de moradores sobre os cabeamentos de internet, energia elétrica e tv a cabo que estão caindo, soltos ou emaranhados. Além de se tratar de uma questão de segurança à população, o caso remete à poluição visual.
A partir dessas reclamações, a Secretaria de Segurança Pública de Balneário Piçarras notificou a Celesc em dezembro para que cumpra a Lei Municipal 860/2022, que obriga a Celesc a regularizar ou a retirar a fiação inutilizada ou em desuso em vias públicas do município. A legislação foi sancionada pelo prefeito Tiago Baltt em março do ano passado e, conforme o previsto, a Celesc teria que iniciar o realinhamento dos fios em setembro.
Além disso, conforme a lei, é responsabilidade da Celesc a notificação junto às empresas que utilizam os postes da concessionária como suporte para cabeamentos, para que também procedam com o ajuste das fiações ou retirada dos fios em desuso. Em reposta ao ofício da prefeitura, a Celesc informou que a concessionária disponibiliza o telefone 08000-48-0196 (24 horas) para a correta informação de cabos telefônicos soltos.
“A Celesc contratou uma equipe específica para fiscalização das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, na área de abrangência do Núcleo Leste, que compreende a cidade de Balneário Piçarras”, informou a estatal no ofício de resposta à prefeitura.
O Secretário de Segurança Pública, Paulo Debatin, informou que vai manter a fiscalização junto à Celesc para o integral cumprimento da Lei 860/2022. “O nosso objetivo é melhorar a mobilidade urbana e garantir a segurança das pessoas. Este feedback da Celesc é bastante positivo, porque nos traz a certeza de que irá atender nossa solicitação, que visa, sobretudo, evitar os acidentes ocasionados por estas fiações. De qualquer forma, a fiscalização continuará comunicando a Celesc acerca de irregularidades e, se necessário, agir de forma punitiva”, pontuou Debatin.
Imagem: Prefeitura de Balneário Piçarras