Ciclofaixas de Penha continuam gerando motivos para reclamações de usuários; motoristas que estacionam nas calçadas também geram problemas


PUBLICIDADE

Nesta última semana o Penha Online recebeu várias imagens de veículos estacionados sobre as calçadas pela cidade e também sobre as ciclofaixas. Além de bloquear a passagem dos ciclistas, muitos carros bloqueia a passagem do pedestre e cobrem também o piso tátil para deficientes visuais, obrigando um a invadir a ciclofaixa e outro por consequência a invadir a avenida.

Em um dos flagrantes, o denunciante viu uma mãe tendo que invadir a pista de rolagem para poder passar com o carrinho do bebê, na próximo ao Beto Carrero.

Em um outro caso, um ciclista por pouco não foi atacado por dois motoristas na Avenida Itapocoroy, e deixou o seguinte relato: “Ser ciclista em Penha é se deparar pessoalmente com esse tipo de cena. Passei, parei a bike e avisei que era proibido estacionar e circular com veículos sobre a ciclovia e pedi para os motoristas dos dois veículos que parassem do outro lado que havia vagas. Eles teimaram que estavam trabalhando e se acharam no direito. Eu fui paciente e expliquei que é proibido. Teimaram. Aí tive que ligar pra Polícia Militar e estávamos há duas quadras do batalhão da PM no Trapiche”, comenta o reclamante, que acho que aí conseguiria resolver o problema.

Na sequência ele abordou a dificuldade em conseguir fiscalização: “não consegui completar ligações pelo 190, daí procurei um telefone na internet e achei no Facebook da PM de Penha. Liguei e era do centro de monitoramento. Falei com um policial que me atendeu e ele disse que o canal era pelo 190 mesmo e há dificuldade pela triangulação das antenas de telefonia e é preciso tentar várias vezes pra dar certo pelo 190. O atendente – que também é ciclista – disse que não adiantaria as fotos tiradas por terceiros e sim apenas com a constatação em flagrante pela guarnição da polícia. Na minha opinião a principal deficiência para que o pessoal venha a estacionar na ciclofaixa é a falta de sinalização, falta de placas avisando que é proibido e a pintura também. Raramente, em média a cada 1 km tem uma placa com a bicicleta, mas não tem outras. E fora que tá apagado o vermelho da ciclofaixa, e as faixinhas”, concluiu o ciclista, lamentando não conseguir o auxílio pela fiscalização e pelo problema das ciclofaixas que se estendem ano após ano.

.

.