Classe pesqueira da região se revolta com modo de ‘’resgate’’ de pescador morto em alto mar


PUBLICIDADE

Um pescador chamado Maurino, muito conhecido no meio pesqueiro em Itajaí, morreu vítima de um infarte na tarde deste domingo a bordo de um barco na costa do Rio Grande do Sul.
A população, bem como pescadores e familiares em geral, estão revoltados com o modo que o pescador foi retirado da embarcação, sendo jogado ao mar preso por uma boia e por uma corda, sendo puxado ao jetski de Bombeiros e também pela divulgação das imagens.

Em nota, o SINDIPI (Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região) afirma que “…todos os pescadores profissionais recebem da Marinha do Brasil cursos de primeiros socorros, para que possam oferecer auxilio em casos de acidentes ou mal-estar a bordo. Nem sempre é possível voltar à terra ou receber auxílio médico imediatamente quando se está em uma operação de pesca. Neste caso, o mestre da embarcação entrou em contato com a Marinha, que deu ordens para que os mesmos se dirigissem o mais próximo possível de Passo de Torres e que os mesmos esperassem os Bombeiros, que chegariam com mais rapidez do que se o barco se deslocasse para outro Porto. Tanto o armador da embarcação, quanto o mestre, pediram para voltar a Itajaí (o que levaria um tempo estimado de 40 horas), diante da negativa, respeitaram as ordens da Marinha do Brasil e esperaram que os Bombeiros fizessem o resgate”