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Como funciona o atendimento à mulher vítima de violência doméstica em Penha

O atendimento à mulher vítima de violência funciona assim: após realizar boletim de ocorrência da Delegacia e receber medida protetiva como prevê a Lei Maria da Penha, ela é encaminhada à Polícia Militar. Com o auxílio da Rede Catarina, ela tem acesso a um aplicativo de celular que dispõe de “botão de pânico” para situações de emergência.

A PM então a encaminha para a CMBA (Coletivo de Mulheres do Brasil em Ação), uma ONG que presta o atendimento imediato que a mulher necessitar, seja psicológico, terapêutico ou jurídico.

Em alguns casos a mulher vai para um local de acolhimento, com acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar. O CMBA atende 24 horas por dia, em regime de plantão, para que a mulher vítima de violência sempre encontre apoio.

Desde 2019 mais de 400 mulheres do município de Penha e municípios vizinhos já passaram pela ONG, sendo que a grande maioria delas conseguiu dar a volta por cima e retomar a sua vida. Muitas foram inseridas no mercado de trabalho!

O trabalho desenvolvido no município de Penha é reconhecido pelo Projeto Ethos, iniciativa do TJ-SC, que estimula e dissemina ações eficientes e inovadoras realizadas pela rede de atendimento às vítimas de violência doméstica no Estado.

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