Com atuação em mais de 500 cidades e 15 estados brasileiros, a Aegea se destaca como líder no setor privado de saneamento do país. Em Santa Catarina, sua trajetória iniciou em 2014, com a concessionária Águas de São Francisco do Sul. Expandindo rapidamente sua atuação, a holding logo chegou a outras cidades do Litoral Norte, onde opera as empresas Águas de Camboriú, Águas de Bombinhas e Águas de Penha.
A todo momento as quatro concessionárias reafirmam seu compromisso com a gestão responsável dos recursos hídricos. A empresa investe continuamente em infraestrutura, tecnologia e inovação para garantir o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto de forma eficiente e sustentável.
Com investimentos de aproximadamente 250 milhões em abastecimento e em esgotamento sanitário (desde o início das concessões até o previsto para este ano de 2024), um dos objetivos das concessionárias é de universalizar os serviços além de incentivar o desenvolvimento econômico e ambiental de forma projetada e sustentável.
Uma das maiores conquistas da empresa aconteceu em Bombinhas, com a construção de um sistema de abastecimento independente e moderno, garantindo a estabilidade hídrica do município. A Águas de Bombinhas foi buscar água bruta no município vizinho, em Tijucas, com a instalação de uma adutora de 27 quilômetros, além de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) com capacidade de até 210l/s.
Um dos grandes desafios do sistema, que contou com o investimento de R$55 milhões, foi de garantir o abastecimento do município tanto no inverno quanto no verão – quando a cidade praticamente quintuplica seu número de habitantes.
Outro ponto que merece destaque na cidade é a construção do novo sistema de esgotamento sanitário, que se torna realidade a partir deste ano.
Com a implementação das redes de esgotos previstas para 2024, a empresa deve alcançar cerca de 37 km de redes implantadas. Além disso, até o mês de dezembro a nova Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) deve entrar em operação, iniciando mais um marco histórico para Bombinhas.
E quando o assunto é esgotamento sanitário, Camboriú também tem muito o que comemorar. No último mês de fevereiro, a prefeitura e a Águas de Camboriú assinaram um termo de ajuste no contrato, autorizando a concessionária a assumir as obras de coleta e tratamento de esgotos: serão investidos aproximadamente R$300 milhões na cidade.
O esgotamento sanitário traz benefícios em praticamente todos os segmentos dentro de uma cidade. Os gastos com saúde pública diminuem, visto que ocorre a queda na incidência do número de pessoas doentes em decorrência da falta de saneamento. A construção civil e a valorização imobiliária também se beneficiam, já que uma cidade com esgotamento apresenta valorização de aproximadamente 17% nos imóveis. Outro fator positivo é a preservação ambiental e o retorno da fauna e flora naturais aos rios e córregos.
Já em relação ao abastecimento, a Águas de Camboriú ampliou o sistema e levou água portável a regiões que nunca tinham sido abastecidas anteriormente. Foi o caso da rede de abastecimento instalada na Várzea do Ranchinho. Após quatro meses de obras, a concessionária Águas de Camboriú concluiu a implantação do sistema de distribuição de água tratada, em um total de 7,27 quilômetros de rede, sendo 4,77 metros de rede doméstica.
Em São Francisco do Sul, um dos destaques das obras da concessionária foi a construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto do município a ETE Ubatuba em 2020. A obra faz parte do cronograma de investimentos da concessionária para a universalização do saneamento no município. Com 20 mil metros quadrados de área construída, a obra consumiu 1.200 metros cúbicos de concreto e 170 toneladas de aço.
Durante sua execução, gerou 80 empregos diretos e 240 indiretos. A tecnologia utilizada na ETE é de Lodo Ativado, do tipo aeração prolongada, através de reator sequencial em bateladas. A nova estação vai contribuir para uma grande melhoria na saúde da população, preservação do meio ambiente e valorização imobiliária da cidade.
No município, a concessionaria também implantou o sistema de abastecimento de água do Ervino em 2017. Com um investimento em torno de 17 milhões de reais, as obras no Ervino envolveram um reservatório com capacidade de 500 mil litros de água e duas estações de recalque de água tratada, sendo uma delas na ETA Vega (dentro da ArcelorMittal) e outra no reservatório Ervino.
Já em Penha, a inauguração de um reservatório com capacidade para armazenar até 2 milhões de litros, o que aumentou a capacidade de reservação de 4,8 milhões de litros para 6,8 milhões de litros de água tratada, em 2019, e a inauguração da ETA Penha em 2020 inverteu a história pauta da cidade de falta d´água principalmente durante a alta temporada. Nos últimos três anos a cidade não registrou desabastecimento no período.
A cidade agora, encontra-se na fase de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto. A previsão é de que sejam investidos mais de R$ 111 milhões de reais no sistema. A cidade conta com dois módulos de tratamento, com capacidade de 80L/s e 17L/s, respectivamente.
Imagem: Águas de Penha