CRAS firma parceira com ONG PsicoMusicar para nova edição do Natal Solidário de Penha
O Centro de Referência em Assistência Social de Penha (CRAS) firmou parceria para integrar mais uma edição do Natal Solidário do Projeto PsicoMusicar local, e está solicitando doações de doces e brinquedos visando o repasse às crianças cadastradas no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), com entrega prevista para dia 18 de dezembro.
O PAIF, segundo informa a coordenadora do CRAS, professora e psicóloga Aline Vicente, é oferecido em todos os CRAS, e tem como objetivo apoiar as famílias, prevenindo a ruptura de laços, promovendo o acesso a direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da infância. Já o PsicoMusicar, idealizado por Aline, é um projeto social fundado em 2016 em Penha.
Segundo ela, a união entre o setor público (CRAS) com o projeto foi importante para ampliar possibilidades de oferecer uma ação solidária mais abrangente às crianças. A entrega dos doces e brinquedos será feita pela equipe do CRAS, com três a quatro voluntários no máximo, e diretamente aos familiares das crianças cadastradas, sem gerar aglomerações, em virtude da pandemia.
Aline reforça que as crianças beneficiadas serão aquelas cuja as famílias são acompanhadas pelo PAIF, para que se tenha garantia da necessidade real de apoio, devido à vulnerabilidade social.
Saiba mais sobre o PsicoMusicar
“O objetivo é de proporcionar bem estar e qualidade de vida aos estudantes do bairro Santa Lídia”. Assim a psicóloga Aline Vicente detalha os objetivos do projeto de formação musical, que ajuda a transformar e conquistar novos sonhos. As aulas são ministradas em local cedido pela comunidade, em Santa Lídia, mas foram suspensas em 2020 devido à pandemia.
Após receber a formação musical, esses alunos promovem apresentações em lares de idosos, hospitais, abrigos, escolas e em instituições que possam abranger conhecimentos aos alunos e ao mesmo tempo que contribua ao local. Assim que a pandemia passar, a formação retorna com essas ações presenciais.
“Ver a música e a psicologia, como forma de educação e inclusão, é entender que existe muita coisa por trás daquele som que você ouve em seu fone de ouvido. Assim como na vida, na música também não se vai a lugar algum sozinho”, leciona a idealizadora do projeto.
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