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Decisão do TRE-SC valida votos sub judice e altera quadro de vereadores eleitos em Barra Velha

Barra Velha não terá mais uma única vereadora mulher a partir da legislatura do próximo ano de 2025. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) confirmou a alteração no quadro de vereadores eleitos ao determinar a validação de 184 votos dados ao candidato Léo Cabral, do partido PRD. A decisão mexe no chamado “quociente eleitoral” da Câmara, e com isso, a única mulher eleita no último dia 6 de outubro, Rubiani Jacks Leal, do Democracia Cristã (DC) fica sem a cadeira, que o acréscimo dos votos de Cabral garante à legenda da coligação Orgulho e Respeito por Barra Velha, maior número total de votos do DC necessários ao Podemos, que integra essa coligação em conjunto com o PP e o PRD.
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No lugar de Rubiani, sobe o até então primeiro suplente Nelson Feder Júnior, candidato pelo Podemos. Nelson Feder é psicólogo de formação e já atuou como secretário de Saúde de Barra Velha na gestão Claudemir Matias (PSB). A chapa de Feder passa agora a ter sete parlamentares eleitos: o mais votado, Diego Moraes (PP), e ainda Marciel Berlim (PP), Rui Machado (PP), Júnior Periquito (PRD), Nivaldo Ramos (PRD) e Basílio Silva (Podemos). Pela situação, se elegeram Peterson Santos (PSD), Claudemir Cebola (PSD), Caio Pinheiro (PL) e Rubinho Cabelereiro (PL) – estes quatro formarão a base de apoio do prefeito eleito Daniel Cunha (PSD).
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A legislatura, entretanto, ainda poderá sofrer alterações. Por conta da denúncia de suposta compra de votos flagrada no dia da eleição, envolvendo cabos eleitorais, eleitores e os candidatos a prefeito, Tiago Pinheiro (PP), a vice Alan Batista (Podemos) e a vereador, Rui Machado (PP), a denúncia poderá, em tese, resultar na impugnação de um ou mais nomes – comenta-se nos bastidores a possibilidade de Rui Machado vir a perder o mandato.
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O vereador, juntamente a Tiago e Alan, negam responsabilidade sobre o episódio dos R$ 24 mil em espécie flagrados com um empresário local, ao lado do colégio eleitoral da Escola Básica Municipal Antônia Gasino de Freitas, no São Cristóvão. Rubiani Leal ainda não se pronunciou sobre se recorrerá da decisão do TRE catarinense.