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Demora por consulta no Pronto Atendimento de Penha gera novas reclamações; secretário de Saúde passa orientações

O sábado foi repleto de reclamações devido à demora para os pacientes serem consultados no Pronto Atendimento de Penha. As denúncias chegaram ao Penha Online através de diversas pessoas que relatavam três horas até mais para serem atendidos. O Penha Online questionou o secretário de Saúde de Penha, Rodrigo Medeiros, que gentilmente retornou o contato em plena tarde de sábado. De acordo com Rodrigo, o grande problema da superlotação na fila de espera dos últimos dias são os casos de dengue; para tanto, o secretário orienta a população a não ir ao P.A. para este fim, mas sim, dirigir-se à Central de Triagem(CT): “Quem estiver com sintomas sugestivos de dengue, tem que se dirigir à Central, que foi aberta nesta semana especificamente com o seguinte objetivo: tratar e testar de pacientes com esta doença. Na Central são tratados dois grupos de pacientes: grupos A e B. No grupo A, a pessoa não tem condição especial, não tem risco social e não tem comorbidades. O tratamento desse tipo de paciente é a hidratação oral e uso de medicações sintomáticas. Já no Grupo B, ele tem alguma condição específica (risco de piora, risco social, doenças crônicas) ou tem comorbidades. Neste caso, o paciente é acompanhado pelos profissionais, em leito de observação até sair o resultado do hemograma completo, que vai determinar se ele permanece em observação, com hidratação na unidade e reavaliação a cada 4 horas, ou será encaminhado para seguimento diário conforme protocolo. De qualquer maneira, é importante que a pessoa que sinta alguns dos sintomas, vá para a Central de Dengue e não para o P.A., que neste momento está superlotado e atendendo acima da sua capacidade. Dengue não se trata mais ali. Só os casos indicados pelo médico da Central. Ressalto ainda que o paciente atendido no CT da Dengue, recebe medicação no momento da alta e não precisa se deslocar até a farmácia municipal, inclusive nos finais de semana. Além dos testes rápidos que são realizados apenas no CT, de acordo com os protocolos e clínica do paciente”, concluiu Rodrigo.