O Brasil, frequentemente referenciado como um país de “águas abundantes”, apresenta uma realidade complexa e desafiadora quando se trata da distribuição do líquido. Apesar de possuir uma das maiores reservas de água doce do planeta, o país enfrenta sérios problemas relacionados à escassez hídrica em diversas regiões. A geografia peculiar, a gestão inadequada e o crescimento populacional são alguns dos fatores que contribuem para essa desigualdade.
Reginalva Mureb, presidente da Águas de Penha, destaca que para manter o abastecimento de forma segura é fundamental adotar medidas que promovam a gestão integrada dos recursos hídricos, a conscientização da população sobre a importância da água e o investimento em tecnologias de tratamento e reutilização, como o que é realizado no município de Penha.
A concentração das reservas hídricas brasileiras na região amazônica cria um contraste marcante com as regiões Nordeste e Sudeste, historicamente mais vulneráveis à seca. Enquanto a Amazônia dispõe de vastos rios e florestas que atuam como verdadeiras esponjas naturais, absorvendo e regulando o ciclo da água, outras áreas do país sofrem com a irregularidade das chuvas e a degradação dos mananciais.
A má distribuição da água no Brasil é agravada por outros fatores, como o desperdício, a poluição e a falta de investimentos em infraestrutura de saneamento básico. A agricultura intensiva, a industrialização e o crescimento urbano desordenado contribuem para a contaminação dos rios e a redução da disponibilidade de água de qualidade.
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