Os Bombeiros Militares de Barra Velha atenderam a duas ocorrências de queda de altura nas últimas 24 horas. Na primeira, na Rua Cirino Cabral, bairro Itajuba, a vítima caiu de aproximadamente três metros de altura. No atendimento, foram encontrados sinais de fratura em um dos punhos, além de escoriações no crânio e no rosto. O homem estava sentado, porém confuso e desorientado, tendo sido encaminhado ao Pronto Atendimento de Barra Velha.
A segunda ocorrência foi na Rua Prefeito Bernardo Aguiar, bairro Icaraí, para onde os Bombeiros Militares também foram acionados e encontram um rapaz de 18 anos, que havia caído de 3.5m enquanto trabalhava em uma obra. Consciente, ele relatou que não conseguia mexer as pernas, porém tinha sensibilidade aos estímulos. Além de escoriações, o paciente tinha luxação em um dos tornozelos. Após atendimento pré-hospitalar, o rapaz foi encaminhado ao Pronto Atendimento da cidade.
O que você não deve fazer nos trabalhos em altura:
– ultrapassar a área da escada e dos degraus: é necessário manter a fivela do cinto dentro da área dos degraus e os dois pés no mesmo degrau durante toda a tarefa;
– sobrecarregar escadas: a pessoa que utilizar a escada não pode exceder a carga máxima indicada nela;
– usar escadas se o tipo de trabalho é considerado pesado ou se a tarefa tomará meia hora ou mais para ser completada;
– responsabilizar uma pessoa para o trabalho em altura que não tem conhecimento suficiente ou experiência para realizar a tarefa.
– usar escadas se o trabalhador não conseguir manter os pontos de contato nela.
O que você deve fazer nos trabalhos em altura:
– certificar-se de que os equipamentos para garantir acesso à superfície em uso é forte e estável para suportar o peso do trabalhador e de equipamentos;
– tomar precauções quando se trabalha perto de superfícies frágeis a fim de evitar uma queda ou para reduzir a distância e minimizar consequências em caso de uma queda;
– realizar o trabalho quando possível a partir do solo, ou parcialmente a partir do solo. Um bom exemplo é montar estruturas no chão e levantá-las na posição de meios de elevação;
– garantir que os colaboradores possam chegar com segurança de e para onde eles queiram trabalhar em altura, além de considerar os procedimentos de evacuação de emergência e salvamento;
– fornecer proteção contra a queda de objetos;
– certificar-se de que todos os profissionais são competentes para fazer o trabalho em altura, por meio do curso da NR-35 para trabalhos em altura;
– garantir que o equipamento certo usado para trabalho em altura esteja inspecionado regularmente e bem conservado.
E, claro, é imprescindível considerar que dispor de EPIs de boa procedência no mercado é uma medida necessária. Desse modo, o mais indicado é encontrar um fornecedor que tenha destaque no setor de segurança do trabalho. Busque por um parceiro que disponibilize um grupo de profissionais capazes de ajudar você a desenvolver soluções adequadas às suas necessidades.
Dicas de prevenção: previnsa.com.br / Imagem: Bombeiro Militar/SC