Penha tem hoje mais de 300 armadilhas espalhadas em todos os bairros; semanalmente todas estas armadilhas são visitadas e pelo menos 20 delas dão positivo para a presença de larvas do Aedes aegypti. Segundo o coordenador do trabalho, Alexandre Deolindo, 80% da cidade está infectada. Apenas dois bairros de Penha ainda não estão infestados: São Nicolau e São Cristovão, enquanto no bairro Nossa Senhora de Fátima, várias pessoas de uma mesma família foram picadas e infectadas.
Um estudo realizado em 2016 pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), liderada pelo biólogo Eduardo Beserra, constatou que a fêmea do mosquito não se reproduz somente em água limpa e parada, utilizando assim até mesmo águas com altos níveis de poluição, como o esgoto por exemplo.
A flambagem da armadilha – procedimento que vemos sendo feito no vídeo pelos agentes endêmicos Samara Flormaggi e Luiz Iuty é realizada toda vez em que se encontra um foco positivo, queimando os ovos para que não virem mosquito.