Eduardo “Bajara” de Souza é nomeado o primeiro Superintendente da Fundação Municipal Cultural de Penha
Desde março deste ano, Penha finalmente tem sua Fundação Municipal de Cultura. Um antigo sonho de artistas, moradores, professores e amigos de Penha que lutam não só pela divulgação e promoção cultural na cidade, mas principalmente pela preservação e pesquisas sobre a história do município. A Fundação Cultural foi criada com objetivo de garantir e ampliar esse trabalho. “A identidade de um povo se faz através da sua história e sua cultura. Por isso era fundamental a criação da Fundação Municipal de Cultura, que também vai apoiar os artistas e promover a arte local”, explica o Prefeito Aquiles da Costa. Penha era um dos poucos, senão o único município da região da Amfri, que ainda não tinha sua própria Fundação Cultural.
Na última terça-feira, dia 23, foi nomeado o primeiro Superintendente da instituição, o Professor Eduardo João de Souza, mais conhecido como “Professor Bajara”, que já estava a frente da Cultura no governo municipal desde 2017 e foi um dos incentivadores e formuladores da proposta de criação da fundação. Para ele, a Fundação é a consolidação de um trabalho de valorização da cultura local que vem sendo feito nos últimos três anos e meio, com ações como sediar o 26º Açor (Festa Catarinense da Cultura Açoriana) no município, a participação de Penha com Palestra é Apresentação no 2º Seminário Internacional sobre Armações Baleeiras de SC na cidade de Florianópolis, a realização do 1º Armação Cultural para comemorar os 260 anos da Capela São João Batista (prédio mais antigo do município), entre outras.
“Ter nossa própria Fundação de Cultura permitirá ações de convênios com as esferas estadual e federal, além de empresas privadas”, explica Bajara. “E agora também podemos realizar ações de criação de editais voltados à manutenção e divulgação da Cultura local, recuperação de prédios antigos, tombamentos pela municipalidade, incentivos aos grupos já existentes e criação de projetos voltados à valorização e reconhecimento das pessoas que vivem e pensam Cultura no nosso município”, adiciona.
A principal ênfase deste início de Fundação de Cultura em Penha está sendo na sua consolidação. “Já estamos devidamente instalados (na Rua Prefeito José João Batista n° 465 – Centro), fizemos o registro de CNPJ, o registro institucional e a instauração do Fundo Municipal”, conta o Superintendente, que encontrou com a pandemia da covid-19 mais uma demanda que agora está sendo tratada como prioridade: “Nessa época de Pandemia, estamos elaborando um plano emergencial de atividades para seguir as restrições e recolocar o setor cultural na ativa. É um plano de várias mãos, precisa ser cauteloso e ao mesmo tempo contemplar o setor afetado pela situação”, explica.
A Fundação aguarda principalmente a sanção da Lei Federal Aldir Blanc de Emergência à Cultura, que foi aprovada no Congresso e no Senado, onde prevê ajuda aos artistas. “Só falta o presidente sancionar, e a partir disso vamos promover a divulgação da lei e ajudar a esclarecer dúvidas aos artistas e promotores culturais locais”, adiantou Bajara.