Educação atinge 70% dos alunos da rede municipal de Penha com atividades pedagógicas ‘on line’
A Secretaria de Educação da Prefeitura de Penha atingiu 70% de adesão dos estudantes da rede municipal de ensino às atividades pedagógicas remotas produzidas pelos professores do Município sob a supervisão da equipe pedagógica da pasta. A contabilização foi finalizada semana passada, na reta final dos trabalhos da secretaria relativos ao ano letivo que se encerra, e segundo a secretária Deise Izonete de Souza, isso representa em torno de 3.000 estudantes interagindo nestas atividades on line.
Os diretores das unidades de ensino da rede municipal (incluindo os centros de educação infantil, ou creches) efetuaram uma pesquisa junto aos pais para também mensurar o meio mais usado na interação entre os estudantes e seus professores de março para cá, quando a pandemia impôs a suspensão das aulas presenciais. As plataformas disponíveis pela Educação de Penha foram o site próprio do Educa Penha, um sistema de conteúdos pedagógicos; o “Positivo On”, do sistema Positivo e os canais do YouTube, entre outras opções.
A Educação estima que 60% dos estudantes optaram por receber e enviar esses conteúdos pelo WhatsApp; a plataforma Educa Penha veio em segundo, com 35% da opção dos alunos. “O WhatsApp foi o meio mais rápido escolhido para esse compartilhamento de conteúdos”, pontua a coordenadora de Educação Valdinéia Bortolato Germano.
Os estudantes também usaram muito as redes sociais. O Facebook dominou com 55% da preferência nestas redes – os professores postavam as atividades, e os alunos faziam o download para responder em casa; em segundo, novamente o WhatsApp também foi bem usado, com 10%, e outras redes foram menos buscadas. “O canal do YouTube da Educação também foi uma opção”, acrescenta Valdinéia.
Ao final do ano letivo, 90% dos alunos concluíram os conteúdos repassados; a Educação fez a chamada “busca ativa” para identificar os alunos que se distanciaram das atividades ou mesmo que não davam retorno. Após a busca, outros 5% retornaram. “Só ficou mesmo para trás o estudante que busca ativa não encontrou”, observa a coordenadora.
Para os 5% de alunos não encontrados, houve ainda buscas presenciais por eles ou suas famílias, incluindo a colaboração do Conselho Tutelar. A Secretaria de Educação também desenvolveu relatórios sobre essa evasão e mediu a frequência escolar final de todos os demais participantes. “Foi possível atingir um total de 800 horas de atividades remotas, atendendo ao parecer do Conselho Nacional de Educação”, celebra Deise de Souza.