Um leitor do Penha Online flagrou uma mancha de óleo gigante no rio Piçarras, no momento em que ela se deslocava por baixo da ponte da Avenida Nereu Ramos, em direção ao mar. O trecho, que fica junto da Avenida Beira Rio, é repleto de embarcações de diversos portes, e contempla também algumas marinas.
Uma vez sendo de grande complexidade para órgãos ambientais identificarem o responsável por tal crime, resta apelar para a tentativa de conscientização dos autores do derramamento do óleo, assim lembrando aos proprietários de embarcações sobre o impacto nos ecossistemas aquáticos, que pode ser devastador. O óleo forma uma película na superfície da água, impedindo a passagem de luz solar e afetando a oxigenação da água, o que pode levar à morte de plantas e animais aquáticos. Além disso, o óleo é tóxico e pode causar danos aos sistemas respiratório, circulatório e reprodutivo de organismos aquáticos.
A limpeza de um derramamento de óleo em um rio é um desafio complexo e demorado. São necessários equipamentos especializados, como barreiras de contenção e skimmers. No entanto, a recuperação total do ecossistema pode levar anos, principalmente quando igualmente por anos, há a poluição desenfreada.
A conscientização, fiscalização e a responsabilidade são fundamentais. A proteção dos ecossistemas aquáticos é essencial para preservar a biodiversidade e garantir um ambiente saudável para as gerações futuras.