Nesta semana, uma moradora da Rua Silvia Regina Nicoluzzi, no bairro Nossa Senhora de Penha, se deparou com um enxame de abelhas na sua casa, logo na frente do imóvel. Segundo a proprietária, ela foi abrir a porta e se deparou com o enxame, e não conseguiu sequer levar sua filha para a escola, pois as abelhas estavam alvoroçadas. A moradora pediu a presença dos bombeiros para o recolhimento, já que matar abelhas é crime – os socorristas, porém, não puderam atender. “Agora, esse enxame entrou no forro. Elas não estão todas ali fora, tem um pouquinho ali fora e o restante entrou tudo para dentro do forro. E eu não tenho como tirar. E os bombeiros se recusaram de vir tirar, alegando que tinha muita ocorrência. Para agravar, sou alérgica às abelhas – uma vez eu já fui parar no hospital e fiquei muito, muito ruim”, preocupa-se a cidadã.
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Ouvido pelo Penha Online, um apicultor da cidade reforçou que esse pode ser um enxame passageiro, e é interessante verificar se vai permanecer. “Se elas ficarem, será necessário fazer uma captura; o bombeiro realmente não retira, porque ele não pode sacrificar a abelha, e talvez não tenha lugar apropriado para fazer o resgate”, confirmou o apicultor. Ele ainda se prontificou a ver se tem caixa de resgate disponível nem seu apiário, e se disponibiliza a fazer esse resgate. Caso não possa, ele comprometeu-se a lançar nos grupos de apicultores da região interessados na captura.
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Já a comandante Stefania Veit, dos Bombeiros Militares de Penha, reforçou que não é obrigatório aos socorristas a retirada de enxames – exceção relativa aos prédios públicos, como escolas. “Quando elas estão invadindo uma casa realmente não tem muito o que a gente fazer, e em geral, elas estão de passagem. Em geral, em casos que envolvem os prédios públicos, os bombeiros isolam o local e retiram as pessoas. E é proibido por lei matar abelhas, pois elas estão ameaçadas de extinção, é crime ambiental. Só há extermínio quando elas oferecem certo risco para uma residência”, detalha a comandante. Os bombeiros também convocam, em situações do gênero, os apicultores da cidade para o recolhimento. Confira o vídeo a seguir.
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