Segundo a Prefeitura de Penha, a Secretaria de Saúde vem fortalecendo a realização de uma importante terapia: a equoterapia. Implantada no ano passado, hoje são 20 pacientes que se beneficiam do método terapêutico que utiliza o cavalo para a elevação individual da qualidade de vida. As aulas ocorrem semanalmente. “É equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais”, explica o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros.
A terapia é indicada para o tratamento dos mais diversos tipos de síndromes, distúrbios mentais, sociais de comportamentos e de comprometimentos motores como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, síndrome de Down, autismo, esquizofrenia, hiperatividade e pessoas que tenham problemas de posturas.
Para ter acesso à terapia, é preciso passar por consulta com o clínico geral da Unidade Básica de Saúde do bairro. “Se tiver a indicação, o médico faz o encaminhamento e o paciente entra em fila de espera. E o agendamento é realizado pelo setor de regulação do município”, acrescenta Rodrigo. A terapia é realizada semanalmente, sempre aos sábados.
“A Equoterapia, ajuda a melhorar o equilíbrio e a postura, o desenvolvimento da coordenação motora, facilita a integração social, aumento da autoconfiança, estimulação do afeto, devido ao contato com um animal e promove a sensação de bem-estar”, finaliza o secretário. A Escola Planet Horse, com responsável Marquinhos Müller, é quem desenvolve a terapia semanalmente na cidade junto de sua equipe o educador físico Haniel, os guias Michel e Giovane, a psicóloga Jesy e o a administradora Adrielly.
“Os benefícios são muitos. Mais equilíbrio, postura, autoconfiança por ter o poder em conduzir um animal de tal porte. Mas, os benefícios são ainda mais variados, pois são muitas patologias então cada um tem a busca de uma melhora significativa”, comenta o terapeuta Marquinhos. Guiliane, mãe da pequena Laura, de 2 anos e 7 meses, afirma que já vê melhoras na saúde da filha – que tem hipotonia.
Márcia é mãe de João Guilherme, de 14 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista e também frequenta a equoterapia. “Graças a terapia, estamos vendo na vida do João um avanço muito grande. Sua coordenação motora está muito melhor, já tem conseguido romper com algumas das suas limitações”, conta a mãe. “E eu estou gostando muito das aulas. Bem divertido”, incrementou João.
“Ela iniciou a equoterapia em dezembro e desde então ela tem evoluído muito. Trouxe uma estabilidade de tronco que ela não tinha. A gente está muito empolgado com a evolução dela, as melhoras são diárias”, conta a mãe. Hipotonia é a diminuição do tônus muscular e da força, o que causa moleza e flacidez corporal.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e Associação de Amigos do Autista (AMA) também são parceiros da Secretaria neste programa. O projeto foi implantado no município após aprovação de projeto de lei, de autoria do vereador Maurício da Costa, o Lito.
Imagem: Prefeitura de Penha