Estelionatários estão vendendo o mesmo imóvel para diversas pessoas e gerando prejuízos enormes às vítimas em Penha


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Estelionatários estão causando prejuízos em Penha. As vítimas têm sido atraídas via anúncios no Marketplace, do Facebook, por meio do qual os golpistas fazem o primeiro contato, mostrando o mesmo imóvel para diversas pessoas, e consequentemente os vendendo para pessoas diferentes. Várias vítimas efetuaram o Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil de Penha, que já investiga o caso. O golpista que se apresenta pessoalmente usa o nome A. D. da Silva; junto dele há um outro homem, de nome E. Garcia, que costumeiramente busca veículos que são dados de entrada nas negociações e os repassa para garagens.
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“Comprei a minha em janeiro de 2024 e já paguei as parcelas de R$ 1.500,00 até dezembro”, disse uma vítima ao Penha Online. Outra vítima contou que se interessou pela venda de um sobrado que teria a construção iniciada em agosto de 2024 e seria entregue em abril de 2025. Em julho deste ano, acompanhada do suposto corretor, ela foi até o local, onde ele afirmou ser funcionário do dono do terreno, este que seria proprietário de uma construtora. A partir dali, foi celebrado um contrato de compra e venda, registrado em cartório, com valor estabelecido de R$ 70 mil, com 09 parcelas de R$ 650,00 e 288 parcelas de R$ 1.300,00. A vítima então procedeu com o pagamento da entrada diretamente na conta do suposto corretor. Nesta segunda-feira(14), a compradora descobriu tratar-se de uma fraude, que os documentos do lote eram falsos, assim como o contrato celebrado.
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Algumas vítimas têm marcado os imóveis apresentados durante a venda, para evitar que mais pessoas sejam lesadas. As pessoas lesadas devem procurar a Delegacia de Polícia Civil de Penha, no intuito de fornecer mais informações que levem à prisão dos envolvidos. Pelo menos 26 vítimas já se apresentaram até o momento. “Se tem mais lesados, temos que entrar urgente com ação pedindo o bloqueio do passaporte dele pra ele não fugir e depois com as rescisões de contrato”, concluiu outra vítima.