A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Blumenau, realizou uma operação contra falsificação de roupas (assista ao vídeo abaixo, ao final da matéria). A partir das denúncias protocolada por representantes de marcas originais, mandados de buscas foram cumpridos em Penha, Gaspar, Balneário Camboriú e Blumenau, onde os policiais civis localizaram três galpões, que seriam utilizados para falsificar as roupas, para depois vendê-las ao comércio em geral, sobretudo em São Paulo (região do Brás) e em Fortaleza, Ceará, conforme o Penha Online apurou junto à Polícia Civil.
Além da produção em massa de roupas falsificadas identificada, as empresas investigadas omitiam informações aos órgãos de controle para pagar menos tributo, bem como, ocultar ou dissimular a origem ilícita do dinheiro. A Justiça ainda determinou o bloqueio e sequestro de contas bancárias investigadas até o valor de R$ 85 milhões, e também o sequestro de veículos das empresas e dos sócios, além de uma embarcação de 38 pés, avaliada em aproximadamente R$ 3 milhões. Bens guardados em um cofre no banco e um apartamento em Balneário Camboriú de altíssimo padrão também foram sequestrados. Todo material contrafeito apreendido será encaminhado à Polícia Científica para elaboração de Laudo Pericial. Os investigados serão interrogados, as diligências concluídas e o inquérito policial remetido ao Poder Judiciário.
A operação teve apoio do Núcleo de Inteligência da 3ª Delegacia Regional de Polícia – NINT, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos – DRFR, da 1ª Delegacia de Blumenau, da Delegacia de Ascurra, da Delegacia de Defraudações e Falsificações – DDF – do Estado do Ceará e da 1ªDIG / DEIC do Estado de São Paulo, que cumpriu mandados de buscas e apreensão em desfavor das empresas B. Textil Ltda, ACS Textil Ltda e WT Authentic Confecções EIRELI, suspeitas da prática de delitos contra a propriedade industrial (arts. 189 e 190, ambos da Lei n. 9.279/96), tributários, consumeristas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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Imagem: Polícia Civil/SC