Segundo dados do Instituto Trata Brasil, todos os dias são lançados, em rios, córregos, solo e mares, um volume de esgoto não tratado equivalente a 5.622 piscinas olímpicas. A falta de infraestrutura de saneamento no país é uma das principais vilãs na poluição das águas brasileiras. Os oceanos acabam sendo poluídos não só pelo esgoto despejado diretamente nos mares, mas também por aqueles que chegam através dos rios que deságuam no litoral. Assim, a poluição pode chegar de áreas mais distantes e terem os reflexos percebidos também na costa.
De acordo com Reginalva Mureb, presidente da Águas de Penha, o lixo e o esgoto lançados no mar causam grande prejuízo à biodiversidade marinha. Por exemplo, objetos e pedaços de plástico, além de outros materiais flutuantes, podem ser engolidos por animais ou ficarem presos a seus corpos. “Por isso, é fundamental que todos os municípios que ainda despejam esgoto sem tratamento em seus córregos e praias definam, em caráter de urgência, projetos de saneamento”, diz.
O consumo e o contato com a água contaminada estão relacionados a muitas doenças e problemas de saúde. Apesar de diluídos, os dejetos lançados no mar provocam outras reações químicas e biológicas que potencializam problemas de odores muito fortes e desagradáveis em toda a praia. Essas condições têm reflexo na qualidade de vida de moradores, além de afastar banhistas e reduzir atividades econômicas relativas ao turismo.
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