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Família denuncia que criança foi liberada mais cedo da escola e posta para fora do portão sem conhecimento dos pais

Uma família recém chegada à Penha passou por um grande susto na última quinta-feira (18). Segundo o boletim de ocorrência gerado na Delegacia de Polícia Civil de Penha, os denunciantes, Tania (mãe) e Marcos (avô), a menina – de 10 anos de idade – iniciou suas aulas no período vespertino, às 13h e deveria ficar na escola até às 17h. No horário marcado, o avô da menina foi buscá-la na Escola Básica Rubens João de Souza, Rua Calixto L. Honório, centro de Penha, e se recebeu das funcionárias da escola a informação de que a menina já havia saído.

O avô da criança relata que após 10 minutos de buscas conseguiu encontrá-la em uma rua próxima, assustada e chorando, pois além de tudo, um homem – a bordo de um carro escuto – a havia chamado para entrar no veículo.

No dia seguinte, sexta-feira, 19, uma reunião com os pais foi agendada com a direção da escola, mas o acesso do avô e da neta não foi permitido. Na reunião, segundo os pais denunciam no boletim de ocorrência, os representantes da escola informaram que tal fato não havia ocorrido e que não passava de invenção. A direção da escola informou que conversaria com a menina em para esclarecer o fato, apesar das exigências da mãe para que a menina estivesse presente naquela mesma conversa, o que foi negado novamente.

A mãe da menina afirma que a escola liberou sua filha mais cedo e não deixou ela ficar no local, expulsando-a do portão para fora, aonde a menina ficou por vários minutos até receber uma ameaça da pessoa responsável pelo pátio, que dizia que ia chamar a polícia. “A diretora para proteger a funcionária disse que isso era alucinação e que isso não aconteceu”, diz Tania.

“Fui na secretaria de educação, mas não me deixaram falar com a secretária. A escola não me informou que liberaram mais cedo, nem por telefonema e nem por WhatsApp. Registrei um B.O por abandono de incapaz. Eu gostaria que essa minha msg chegasse ao conhecimento da secretaria de educação”, conclui a mãe da menina.

 

 

A secretária de educação de Penha, Juraci Alexandrino, informou à nossa reportagem que encaminhou as informações à diretora da escola e também à assessora educacional para tomarem providência. Juraci afirma que está em Brasília nesta semana e pediu para ligarem para os pais, e que sentará com eles para conversar na próxima semana.