GAECO desencadeia “Operação Tangente” e investiga servidores do meio ambiente de Navegantes por suposta venda de licenças


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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a Operação “Tangente” em Navegantes, nesta sexta (18). A ação, que se dá em apoio à investigação conduzida pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes, resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em residências localizadas nos municípios de Itajaí, Balneário Piçarras e Navegantes, e na sede do Instituto Ambiental de Navegantes, o IAN, onde dois fiscais seriam suspeitos de integrar o esquema. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Itajaí. A operação tem o objetivo de apurar a ocorrência de possíveis crimes de corrupção passiva por investigados que estariam solicitando pagamentos ilegais, em procedimentos de fiscalização de infrações ambientais, para viabilizar a resolução de supostas irregularidades identificadas por fiscais do instituto. A Polícia Científica de Santa Catarina acompanha a operação. A investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
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Em nota ao Navega Online, a Prefeitura de Navegantes afirmou “que colaborou na ação do Gaeco, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão focado em dois fiscais de carreira do Instituto Ambiental de Navegantes. No local, os policiais apreenderam computadores, tablets, ofícios e documentos de arquivo. O Gaeco informou que também cumpriu ordens judiciais nas residências dos investigados. Os nomes dos fiscais ainda não podem ser divulgados por conta do sigilo da operação. Eles são funcionários concursados da Prefeitura de Navegantes e devem ser afastados dos seus cargos. O Instituto Ambiental de Navegantes está à disposição do Ministério Público colaborando no que for preciso. A Prefeitura de Navegantes reforça seu compromisso com uma gestão transparente e de parceria com as entidades de fiscalização e combate à corrupção”.

 

Imagens: Ministério Público e GAECO / Divulgação.