Golpe do boleto falso: entenda de vez como funciona e como se proteger


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Quando uma empresa idônea emite um boleto, esse documento é registrado na Câmara Interbancária de pagamento (CIP), com as informações do favorecido, como o nome, CNPJ ou CPF, endereço, valor, entre outras informações que aparecem no boleto. A partir desse registro, gera-se um código de barras.

A fraude consiste em registrar o boleto no nome de um laranja, editar o documento com as informações de uma empresa (por exemplo, o nome de uma escola, de uma empresa de telefonia e internet) e enviar para o consumidor.

Ou seja, as informações que aparecerão no boleto serão verdadeiras, inclusive o valor a ser pago. Mas o código de barras estará registrado no nome de um laranja — que algumas vezes pode nem saber de que seu nome está sendo usado em um golpe.

Ao digitar o código para pagar, vai aparecer o nome do favorecido. E o dinheiro vai para a conta dele. O fraudador saca, e não tem como desfazer essa operação.

Confira sempre as informações do favorecido. Se a pessoa estiver atenta e reparar que o favorecido não é a instituição a que se deve o pagamento, não deve concluir a operação.

Quando o pagamento for feito numa lotérica ou caixa de banco, é preciso solicitar que o atendente confira o dado do favorecido no boleto para o consumidor. As instituições financeiras também precisam instruir seus funcionários a sempre fazer essa conferência dos dados junto aos consumidores.

1 – Desconfie sempre de boletos enviados via email, apps de mensagens ou redes sociais

2 – Ao escanear um boleto, verifique se o nome do favorecido é o mesmo da instituição para a qual se está pagando o valor

3 – Confira os três primeiros dígitos do boleto para verificar se são o do código do banco para o qual se está efetuando o pagamento. Por exemplo, se seu boleto é para ser pago para o Itaú, cujo código é 341, e começa com 237 (que é do Banco Bradesco), esse boleto é falso. Os códigos dos bancos podem ser encontrados no site da Febraban

4 – Opte por fazer o download do documento diretamente do site da instituição. Evite usar os que chegam por email

5 – Ao acessar o site, contudo, cheque para confirmar se o endereço eletrônico é o oficial, se está criptografado. É só verificar na barra de endereço se a URL do site começa com HTTPS antes do WWW e está acompanhada de um cadeado. Isso determina que o site tem o Certificação Digital SSL, indicativo de que ele é seguro;

6 – Mantenha o antivírus atualizado do seu dispositivo, seja computador ou celular

7 – Evite fazer transações bancárias ou baixar boletos em wi-fi público

8 – Prefira utilizar o leitor de código de barras ao invés de digitar os números, já que em muitos golpes o código de barras é adulterado. Se um código de barras não funcionar, desconfie;

9 – Verifique se os dados do boleto e as informações do beneficiário são os mesmos que aparecem ao escanear o código de barras

8 – PrefiRa utilizar o leitor de código de barras ao invés de digitar os números, já que em muitos golpes o código de barras é adulterado. Se um código de barras não funcionar, desconfie;

9 – Verifique se os dados do boleto e as informações do beneficiário são os mesmos que aparecem ao escanear o código de barras

 

via UOL