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Governo Federal lança canal para denúncias sobre ataques em escolas; aulas nas redes municipal e estadual retornam nesta segunda-feira (10)

Nesta segunda-feira (10), apesar do clima de apreensão de pais e alunos, retornam as aulas na rede estadual de ensino, assim como nas redes municipais, exceto em Blumenau, onde o prefeito Mário Hildebrandt anunciou a antecipação de férias escolares na rede municipal de ensino. As férias de uma semana começam nesta segunda-feira (10) e as aulas retornam em 17 de abril. O objetivo é contratar segurança privada para as escolas e creches do município.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Federal lançou um canal de denúncias para prevenir ataques em escolas. As denúncias são anônimas e podem ser feitas por meio da página Escola Segura: https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura

Já o Governo de Santa Catarina informou que a Secretaria de Estado da Educação buscou gestores escolares para traçar diretrizes no retorno às aulas e receber os estudantes e servidores. Sobre a fiscalização das escolas, o Governador Jorginho Mello deu publicidade na expansão dos números de vagas para Policiais Militares da Reserva (CTISP) que já possuem as habilidades necessárias para fazerem o policiamento nas escolas.

Após o ataque a creche em Blumenau, o presidente Lula determinou a criação de um grupo de trabalho para prevenir violência e debater “cultura da paz” nas escolas. O grupo tem como objetivo realizar estudos sobre o contexto e as estratégias de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas e propor políticas públicas para a prevenção e o enfrentamento da violência nas escolas. Ele será formado por sete ministérios, liderados pela Educação. O Governo vai fornecer verba para ronda escolar Flávio Dino, ministro da Justiça, disse que o valor inicialmente é de R$ 150 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública. O montante será repassado aos estados e municípios para patrulhamento. O ministro da Justiça disse que 50 policiais serão mobilizados a partir de amanhã para monitorar “a deepweb e a darkweb”, lados escondidos da internet, porque “há uma ideia de pânico” e ameaças de outros ataques.

 

Imagem: Eduardo Valente / SECOM