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[VÍDEO] Há mais de um ano em obra, Rua João Luiz Justino vira tormenta para moradores

Vários moradores e usuários da Rua João Luiz Justino procuraram o Penha Online neste início de semana, incomodados pela obra que se estende por meses na rua. “Há mais de um ano mexendo com a tubulação, agora parte asfalto simplesmente sumiram. Pura indignação. Dizem que é a Ballt que vai fazer asfalto. Haja paciência”, diz uma reclamante.

Outra moradora traz um pouco mais de detalhes sobre o que ela e os vizinhos estão passando: “essa é uma rua que faz a ligação para vários pontos da cidade, inclusive para a BR-101. Faz agora 4 meses que estão para asfaltar essa rua, porém isso não acontece, a poeira no local é absurda! Eu pego a minha mangueira e molho a rua na frente de casa para poder estender roupa, a casa é poeira por tudo, o carro, os móveis… e se eles não vão asfaltar, pelo menos que deem um jeito nessa poeira, fora que as pessoas passam em alta velocidade, não tem lombada , sinalização nenhuma, está extremamente perigoso, só essa semana foram três colisões. Todos os moradores dessa região estão revoltados. Eu mesma quase caí de moto esses dias, pois passam caminhões levantam toda aquela poeira e não adianta estar com a viseira do capacete fechada você perde totalmente a visão com a quantidade de poeira que entra nos olhos. Fora as crianças e idosos que tem, estão desenvolvendo e/ou piorando problemas respiratórios”, afirma.

Um morador questiona a demora num geral: “quando fecharam a rua pra passar a tubulação já foi uma novela do inferno, foram meses com buraco de dois, três metros de fundura. Meses. Sem pode entrar e sair com o carro. Um inferno mesmo. Carro ficava na rua do lado, a gente vinha pra casa a pé, carregando sacola de mercado quase um ano, uma desgraça todo sujo de lama, criança suja indo pra escola. Agora esse asfalto não sai nunca, parece que é pra castigar a gente”, relata.

Em nota, a prefeitura de Penha afirmou que a drenagem passou muito fundo, há 4 metros aproximadamente, e o solo era muito instável, muito úmido. Por isso, após análises técnicas, foi necessário deixar um período de tempo sem dar continuidade para que o solo pudesse assentar. “Caso o trabalho de pavimentação fosse feito logo após a drenagem, diante desse problema do solo instável, iria acontecer rachaduras, buracos e afundamento do asfalto. No momento, já foi colocado o meio fio e preparada a base, deixando que o solo ganhasse circulação. Desta forma, o solo ganha resistência e pode receber o asfalto. A Prefeitura Municipal, por meio dos técnicos responsáveis, já entrou em contato com a empresa para dar continuidade ainda nesta ou no máximo na próxima semana”.

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