O Bailão do Silva, casa de shows que foi ponto de encontro dos amantes da música gaúcha e sertaneja por 25 anos, encerrou oficialmente as atividades. Nesse período, várias bandas e grupos se apresentaram no espaço, que agora fechou as portas em definitivo. A estrutura no Centro de Penha foi vendida a uma construtora e vai dar lugar a um conjunto de prédios, conforme a jornalista Talita Catie, da NSC TV. O Bailão do Silva marcou gerações e, nos anos 2000, no auge, registrava longas filas na porta. Após o incêndio na Boate Kiss, em que 242 pessoas morreram, o movimento caiu significativamente, explicam os responsáveis pelo espaço. O local chegou a ser interditado temporariamente para adaptações de segurança em camarotes, entretanto nunca mais recuperou completamente a clientela.
Em 2019, o criador do Bailão do Silva alugou o espaço para ser administrado por outras pessoas e, no ano seguinte, a pandemia da Covid-19 foi mais um duro golpe ao empreendimento que era sinônimo de festa e diversão. Com queda no movimento e sem condições de saúde para reassumir o negócio, a decisão de Aldo Silva foi encerrar as atividades. O último baile ocorreu em dezembro do ano passado. Dois meses depois, o local foi vendido à WGB Empreendimentos, de Balneário Piçarras. A empresa não abre o valor pago pelo espaço de 5,2 mil metros quadrados, mas adianta que irá construir três torres com 20 andares. A proposta ainda é mantida em sigilo, porém os diretores falam em algo “moderno” para Penha.
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