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Investimentos em tratamento de esgotos reduz internações hospitalares

No Brasil, os números precários de saneamento estão além dos 35 milhões de brasileiros sem acesso à água potável. Um dos grandes problemas é a falta de tratamento adequado dos esgotos. É importante ressaltar que, com a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, até 2033 o país deve fornecer 90% de cobertura e tratamento de esgoto para a população.

 

Reginalva Mureb, presidente da Águas de Penha, explica que o projeto inicial para implantação do sistema de tratamento de esgoto no munícipio contempla uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), 16 estações elevatórias e 177 quilômetros de rede.

 

A presidente lembra também que tratar devidamente os esgotos influencia diretamente na diminuição de hospitalizações e óbitos por doenças de veiculação hídrica. Em um estudo realizado pelo Trata Brasil baseado em dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS 2019), o Brasil apresentou mais de 273 mil internações por doenças de veiculação hídrica, resultando em um gasto de R$ 108 milhões com hospitalizações de falta de saneamento básico.

 

O aumento no investimento em esgotamento sanitário resulta em cidadãos mais saudáveis e um meio ambiente mais protegido, afinal, esgotos sem tratamento são fontes de poluição de grandes centros urbanos, além de praias.

 

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