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Juiz Rodrigo Dadalt é promovido e Comarca de Penha fica sem titular na 1ª Vara

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em sessão nesta semana, aprovou novas movimentações na carreira da magistratura de 1º Grau. As magistradas Luciana do Nascimento Lambert e Bruna Luíza Hoffmann foram removidas respectivamente para a 2ª Vara de Sombrio, 2ª Vara de Trombudo central, enquanto o juiz Rodrigo Dadalt, que estava em Penha, foi para 1ª Vara Cível de Itapema, deixando a 1ª Vara da Comarca de Penha novamente sem titular.

Os juízes Augusto Cesar Becker, Rômulo Vinicius Finato e Cláudio Rego Pantoja foram promovidos, respectivamente, para 1º Vara Cível de São Miguel do Oeste, Vara Criminal de São Francisco do Sul e Vara Única de Pinhalzinho.

Os desembargadores também aprovaram os pedidos de opção formulados pelos juízes André Luiz Anrain Trentini (1ª Vara Criminal da Capital), Giuliano Ziembowicz (Vara de Sucessões e Registros Públicos da Capital), Alexandra Lorenzi da Silva (1ª Vara Regional de Direito Bancário da Capital), e Daniela Fernandes Dias Morelli (Vara da Infância, Juventude e Anexos de Jaraguá do Sul.

A remoção do juiz Dadalt naturalmente sobrecarregará a juíza Aline Vasty Ferrandin, que passa a responder por duas Varas, condição que deve se agravar com a chegada do recesso de fim de ano.

Despedida de Blasi

Os trabalhos da sessão marcaram também a despedida do presidente do TJ, desembargador João Henrique Blasi, que comandou sua última sessão do Órgão Especial do TJ. Na oportunidade, ele entregou aos demais desembargadores um alentado relatório de sua gestão, com ênfase na questão da produtividade. “Em breve seremos destacados pelo Conselho Nacional de Justiça como um dos tribunais mais operosos do país; nossa expectativa é receber o Selo Ouro do CNJ”, adiantou Blasi.

Em seu adeus ao colegiado – renunciará para permitir a posse no cargo do desembargador Altamiro de Oliveira, atual 1º vice-presidente do TJ, ao final desta tarde – Blasi colheu elogios e agradecimentos por sua atuação à frente do Judiciário catarinense nos últimos 20 meses. “Destaco especialmente sua preocupação em promover a aproximação constante do Judiciário com a sociedade catarinense”, registrou o desembargador Gilberto Gomes de Oliveira.

No seu entendimento, investimentos na comunicação institucional cumpriram relevante papel nesta gestão. “São ações como estas que levam ao conhecimento da população o trabalho desenvolvido por este Poder, de forma leve, didática, a fim de que qualquer indivíduo que assista ou ouça, compreenda as atividades aqui desenvolvidas. Ou seja, buscou-se, também, se aproximar ainda mais da população, que, ao fim e ao cabo, é quem mantém o funcionamento do Estado”, concluiu Gomes de Oliveira..

Os encômios prosseguiram. “Ao atender simultaneamente anseios de magistrados, servidores, aposentados e pensionistas, sem jamais descurar da prestação jurisdicional, foi um presidente insuperável”, posicionou-se o desembargador Alexandre d’Ivanenko. O desembargador Sérgio Heil agradeceu o olhar especial dedicado por Blasi para ações de cunho social, enquanto a desembargadora Denise Volpato, corregedora-geral de Justiça, discorreu sobre os resultados de excelência obtidos na jurisdição de 1º Grau, além do trato cordial sempre dispensado aos colegas.

O juiz Marcelo Pizolati, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), agradeceu a convivência registrada neste período e o perfil resolutivo do desembargador Blasi, “sempre pronto a discutir e tomar decisões de forma democrática e somente após ouvir todas as partes envolvidas em cada tema”. O procurador do Ministério Público, Durval Amorim, também se pronunciou para agradecer a relação harmoniosa registrada nesta gestão. O desembargador Jorge Luiz Borba, ao final, solicitou uma salva de palmas ao dirigente que hoje se despede. “Em regra, todos são aplaudidos quando assumem cargos, receber aplausos ao deixá-los é privilégio para poucos”, concluiu.

 

Imagem: Divulgação/TJ-SC