Mãe de cadeirante busca apoio para movimentar o problema da falta de acessibilidade nas ruas e praias de Penha
A Rosane é moradora de Penha, junto de seu filho que tem 11 anos de idade. Cadeirante, o menino encontra muitas dificuldades na locomoção pela cidade: “não existe acessibilidade para praia, as ruas são péssimas, a rua que utilizamos para chegar à praia era calçada antes da construção do prédio, depois virou somente pedras e a calçada que eles fizeram é uma piada. Não existe vagas especiais de estacionamento para deficientes físicos”, conta Rosane.
Em visita à Câmara de Vereadores, ela está desde julho solicitando que seja feito um projeto de inclusão e acessibilidade. “No Trapiche que é uma praia mais calma, ideal para idosos e deficientes físicos, além de não existir acessibilidade também não há vagas de estacionamento especiais. Enviei à Câmara vários projetos de lei de outros municípios; eles responderam que o material já está com o jurídico da Câmara e que burocracia é um pouco demorada, mas também está sendo viabilizado a aquisição de recursos para melhorias na acessibilidade e que é um pouco burocrático mas estão viabilizando essas ferramentas”, conta.
A Rosana deixa seu WhatsApp de contato para que outras mães ou até mesmo portadores de necessidades especiais possam se unir em prol da causa, buscando somar e juntar forças por mais acessibilidade: (51) 9891-9890. “Estou pensando em fazer uma campanha, chamando as pessoas que tem a mesma dificuldade e não são ouvidos ou atendidos”, concluiu.